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Portas quer "travar" arrogância do PS e pede voto no CDS para somar deputados

04 de outubro de 2019 às 18:10

Antigo líder do CDS recordou as eleições legislativas de 2015, em que a coligação PSD/CDS-PP ganhou as eleições, mas não teve uma maioria parlamentar.

O ex-líder doCDS-PPPaulo Portas defendeu hoje que é preciso "travar" a arrogância do PS e apelou à concentração dos votos no partido para "somar" deputados no parlamento e formar uma maioria de centro direita.

O apelo foi feito porPaulo Portasna última ação de campanha dos centristas, um almoço em Setúbal, onde esteve ao lado da presidente centrista, Assunção Cristas, e em que avisou ser necessário concentrar votos no CDS-PP, nas eleições legislativas de domingo.

Há a necessidade, afirmou, de "travar a crescente arrogância do discurso do poder" dos socialistas.

"Se eles são assim sem maioria, imaginem o que seriam em maioria", declarou Portas.

Na atual conjuntura, acrescentou, "é preciso concentrar os votos naqueles que podem eleger deputados", numa referência aos pequenos partidos.

"Pode haver ideias interessantes em partidos novos, mas os deputados que são eleitos são os que contam", os do CDS-PP, disse ainda.

Para Paulo Portas, os deputados do CDS-PP "somam e sem eles não há uma maioria para mudar", de centro direita.

"Não queiram acordar na segunda-feira com deputados a mais na esquerda, deputados a mais radicais e deputados a menos no CDS", referiu, pedindo trabalho aos militantes a convencer eleitores até ao dia das eleições.

Recordou ainda as eleições legislativas de 2015, em que a coligação PSD/CDS-PP ganhou as eleições, mas não teve uma maioria parlamentar.

"Não contou quem ganhou, contou quem somou deputados no parlamento. Os deputados do CDS somam e sem eles não há uma maioria para mudar", insistiu.

Assunção Cristas fez também um último apelo, aos eleitores, para que "não dispersem votos", e descreveu o apoio ao CDS-PP como um voto "fiável e muito seguro".

"Não vão ao engano", disse ainda Cristas, recordando aqueles que, nas eleições de há quatro anos, poderiam querer penalizar, "mas pouco" a coligação, que depois ficou aquém da maioria necessária para governar.

O dia de campanha eleitoral do CDS-PP foi encurtado hoje, devido à morte do fundador do CDS Diogo Freitas do Amaral, na quinta-feira, aos 78 anos, tendo sido cancelada a arruada na Baixa de Lisboa e uma festa-comício, ao fim da tarde, em frente à sede do partido, também na capital.

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