Secções
Entrar

Plataforma online para financiar greve dos enfermeiros atingiu meta de 400 mil euros

12 de janeiro de 2019 às 11:48

A greve convocada para segunda-feira segue o modelo da que já ocorreu entre 22 de novembro e 31 de dezembro. Na ocasião, a recolha de fundos atingiu 360 mil euros.

A recolha de fundos 'online' para financiamento da "greve cirúrgica" dos enfermeiros, com início previsto para segunda-feira, ultrapassou este sábado os 400 mil euros, a meta pretendida. Às 11:20 de hoje o valor estava nos 400.777 euros.

A greve convocada para segunda-feira segue o modelo da que já ocorreu entre 22 de novembro e 31 de dezembro.

Um movimento de enfermeiros lançou uma recolha de dinheiro numa plataforma 'online' para ajudar a financiar os colegas durante a paralisação.

Na ocasião, a recolha de fundos atingiu 360 mil euros.

Para a nova paralisação a recolha decorre até segunda-feira, tendo ultrapassado hoje a meta pretendida de 400 mil euros.

O financiamento colaborativo, ou 'crowdfunding', é o tipo de financiamento de entidades, nomeadamente pessoas coletivas (nas quais se incluem os sindicatos), das suas atividades e projetos, através do seu registo em plataformas eletrónicas acessíveis na Internet, com o objetivo de angariar investimento proveniente de investidores individuais.

O 'crowdfunding' é regulado pelo Regime Jurídico do Financiamento Colaborativo, previsto na Lei 102/2015, de 24 de agosto, com as alterações introduzidas pela Lei nº 3/2018, de 09 de fevereiro.

Existem várias modalidades de financiamento colaborativo: donativo, recompensa, capital e empréstimo, sendo que os enfermeiros recorreram ao financiamento colaborativo através de donativo, sem entrega de contrapartida pecuniária.

Na sexta-feira a Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE) disse à Lusa que os sindicatos de enfermeiros mantêm a "greve cirúrgica" com início previsto para segunda-feira, mas admitem suspendê-la se o Governo confirmar antes do arranque da paralisação uma nova reunião negocial a 17 de janeiro.

"Neste momento, nós comprometemo-nos a suspender a greve caso nos seja confirmada a reunião de dia 17 com os dois ministérios [Saúde e Finanças] e com esta mesa negocial para tentarmos de facto chegarmos a um compromisso", disse à Lusa Lúcia Leite, dirigente da ASPE.

Nesta segunda greve cirúrgica, a decorrer entre 14 de janeiro e 28 de fevereiro, a paralisação poderá afetar blocos cirúrgicos de sete centros hospitalares: os dois centros do Porto, Braga, Vila Nova de Gaia/Espinho, Entre Douro e Vouga, Tondela/Viseu e Garcia de Orta.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Artigos recomendados
As mais lidas
Exclusivo

Operação Influencer. Os segredos escondidos na pen 19

TextoCarlos Rodrigues Lima
FotosCarlos Rodrigues Lima
Portugal

Assim se fez (e desfez) o tribunal mais poderoso do País

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela
Portugal

O estranho caso da escuta, do bruxo Demba e do juiz vingativo

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela