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85% de portugueses com vacinação completa no fim de setembro, prevê Gouveia e Melo

Leonor Riso 16 de setembro de 2021 às 15:05

O Governo vai decidir mais medidas após ouvir os peritos.

Momentos Chave
MIGUEL A. LOPES/LUSA
Ao MinutoAtualizado Há 6 dias
Há 6 dias 16 de setembro de 2021 às 17:10

Gouveia e Melo diz que existem 400 mil pessoas por vacinar em Portugal

Existem 400 mil pessoas por vacinar em Portugal, de acordo com o vice-almirante. "Estamos na fase terminal da vacinação" e a entrar na faixa das pessoas que não querem ser vacinadas, que "é muito baixa felizmente". 

"Vai haver proteção de grupo e eventualmente imunidade de grupo", considera o coordenador da task-force. O esforço de vacinação em massa deverá terminar a 26 de setembro e, em outubro, começam as vacinas da gripe. Depois, caso haja um novo foco, será administrada a terceira dose. 

Há 6 dias 16 de setembro de 2021 às 17:07

85% de portugueses com vacinação completa no fim de setembro

A estimativa é do vice-almirante Gouveia e Melo. 

Há 6 dias 16 de setembro de 2021 às 17:05

86% de vacinação iniciada, 81,5% de vacinação completa

81,5% dos portugueses tem a vacinação contra a covid-19 completa, anuncia o vice-almirante Gouveia e Melo. O coordenador da task-force volta a defender que a "primeira batalha está ganha, mas temos que ter cuidado". 

Grande reforço de vacinas chegou em junho, julho e agosto, quando grande parte da população estava de férias "mas cumprimos o plano com grande eficácia". 

Há 6 dias 16 de setembro de 2021 às 17:04

Raquel Duarte sobre o plano para o outono/inverno

A especialista defende uma transição da responsabilidade do Governo, para uma autoavaliação do risco que passa pelos níveis pessoal e organizacional. 

Há 6 dias 16 de setembro de 2021 às 16:50

40% dos inquiridos "nunca" mais quer voltar ao teletrabalho

40% dos inquiridos no estudo da Escola de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa "nunca" quer voltar ao teletrabalho. As pessoas com menor escolaridade, neste caso abaixo do nono ano, apresentam uma maior percentagem de pessoas que recusam o teletrabalho. 

Há 6 dias 16 de setembro de 2021 às 16:46

Carla Nunes, da Escola Nacional de Saúde Pública, destaca que os mais novos têm piores indicadores de saúde mental

Os piores indicadores são nos jovens dos 16 aos 25 anos. Além destes dados sobre a percepção da covid-19, 26% dos inquiridos considera que as medidas são pouco ou nada adequadas (é uma das fases melhores quanto a este indicador, segundo a especialista). Os homens e jovens são os que mais classificam como pouco ou nada adequadas as medidas. 

Quanto ao fim das restrições, 85% dos inquiridos acredita que acontecerá nunca ou no próximo ano, o que reflecte um pensamento de recuperação total não imediata.

Há 6 dias 16 de setembro de 2021 às 16:38

Henrique Barros frisa a importância dos inquéritos serológicos para entender imunidade

Henrique Barros defende que "precisamos de continuar a avaliar a resposta imunitária". "Temos um conjunto de testes serológicos, rápidos ou laboratoriais, indispensáveis." O especialista advoga que são necessários inquéritos serológicos extensos. "Temos que documentar o declínio da imunidade para responder aos cenários aqui descritos."

Há 6 dias 16 de setembro de 2021 às 16:22

Henrique Barros sugere análise de águas residuais e superfícies

Henrique Barros sugere que os testes devem ser atribuídos conforme o seu desempenho, características e atributos, que são diversos. Sublinha ainda a importância dos testes na observação das mudanças ao longo do tempo nas águas residuais, porque mostram o balanço da infeção antes de se mostrar evidente, mas também em superfícies para explicar porque vale a pena lavar as mãos e higienização. 

Há 6 dias 16 de setembro de 2021 às 16:14

Menos perigo de mutações onde há elevada cobertura vacinal

Há dois cenários com que se tem que lidar no presente e futuro próximo. O cenário A é o dos países com baixa taxa de vacinação, mais vírus em circulação e probabilidade de ocorrerem mais mutações. Já o cenário B é o de Portugal e dos países com elevada taxa de vacinação, que tem imunidade elevada e menos vírus em circulação e, assim, menos probabilidades de ocorrerem mutações.

É esperada a emergência de maior número de variantes em países com baixa taxa de vacinação, que podem chegar a outros países devido à livre circulação de pessoas. 

Há 6 dias 16 de setembro de 2021 às 16:03

João Paulo Gomes descreve a situação das variantes

A Delta dominou completamente a partir do meio de maio. Tivemos sempre mais de 98% das novas infeções provocadas por esta variante nas últimas oito semanas, adianta o perito.

Do total de sequências da variante Delta analisadas até à data, 66 correspondem a sublinhagem da variante Delta Plus, "uma mutação que nos preocupava associada à fuga do nosso sistema imunitário". Porém, o número de casos por ela provocados é escasso.

Há 6 dias 16 de setembro de 2021 às 16:02

As vacinas que se seguem

Quanto a outras vacinas, a Novavax e Sanofi, bem como a Curevac (semelhante à vacina da Moderna e Pfizer) estão dentro dos contratos com a Comissão Europeia. O mesmo acontece com a Sputnik (vacina com vector viral) e a Sinovac (vírus SARS-CoV-2 inativado).

Há 6 dias 16 de setembro de 2021 às 15:56

Está a ser avaliado o reforço de vacina da Pfizer para maiores de 16 anos

Segundo Fátima Ventura, está a ser avaliado o reforço de vacina da Pfizer para maiores de 16 anos pela Agência Europeia do Medicamento. Deverá ser dada seis meses depois do esquema vacinal completo. A avaliação será feita com base num ensaio clínico em pessoas com um sistema imunitário saudável. Com a Janssen e Spikevax, prevê-se que haja ensaios nos próximos tempos. 

Já a chamada dose adicional é a dada a imunosuprimidos, e a EMA está a avaliar as doses adicionais destas duas vacinas: Comirnaty e Spikevax.

Há 6 dias 16 de setembro de 2021 às 15:53

"Todas as vacinas têm ensaios previstos para imunosuprimidos"

A vacina da Pfizer (Comirnaty) tem ensaios clínicos previstos em pessoas dos zero aos seis meses e dos seis meses aos doze anos. A Spikevax (Moderna) também tem ensaios previstos dos seis meses aos doze anos de idade.

"Todas as vacinas têm ensaios previstos para imunosuprimidos", afirma Fátima Ventura.

Há 6 dias 16 de setembro de 2021 às 15:49

Fátima Ventura, do Infarmed, é a próxima a intervir

A especialista aborda a situação das vacinas contra a covid-19. "Temos 30 vacinas em fase 3 e oito em fase 4", afirma. Em dezembro, estavam seis vacinas contratualizadas e há dois novos contratos em fase de discussão. 

As vacinas têm que passar por procedimentos de manutenção no mercado e depois, os pedidos são submetidos à Agência Europeia do Medicamento e são aprovados pela Comissão Europeia. 

Há 6 dias 16 de setembro de 2021 às 15:45

A nota final de Baltazar Nunes

Temos que monitorizar a situação epidemiológica de forma muito próxima, a efectividade da vacina contra a gripe e as temperaturas ambientais, para determinar a distribuição de outros vírus respiratórios, avisa. 

Há 6 dias 16 de setembro de 2021 às 15:42

Baltazar Nunes alerta para a atenção à incidência

Entre dezembro e janeiro, situação em que ocupações de UCI e camas ultrapassem as linhas vermelhas. "São cenários, não previsões. É um trabalho de simulação a partir de pressupostos que não estão verificados", afirmou Baltazar Nunes. Tem que haver atenção à evolução da incidência. 

Em dezembro e janeiro, também tem que se estar alerta com vagas de frio e de transmissão de outros vírus respiratórios. 

Há 6 dias 16 de setembro de 2021 às 15:38

Vacina 70% eficaz contra internamentos e doença grave

Sobre a efectividade da vacina, existem poucos estudos publicados com revisão por pares que avaliem um bom intervalo de tempo após o esquema completo, ou cinco a seis meses de vacinação. 
Porém, a vacina mantém-se com uma efectividade de 70% contra a hospitalização e doença grave. 
Nas pessoas idosas e com comorbilidades, há um decaimento mais acentuado da efectividade. 

Há 6 dias 16 de setembro de 2021 às 15:34

Baltazar Nunes, do INSA, tem agora a palavra

Baltazar Nunes revela dados que mostram a redução do R, que está em 0,84. "Nunca tivemos com valores tão baixos de R sem medidas de restrição muito acentuadas implementadas", afirma. A 27 de julho, a situação era bastante diferente, relata. 

Os países com maior cobertura vacinal são os que têm o R abaixo de 1, determina. "Existe tendência clara de maior cobertura vacinal, menor transmissibilidade."

Há 6 dias 16 de setembro de 2021 às 15:29

"Por cada 15 casos de covid-19 internados, 14 não tinham vacina"

O especialista destaca que a vacinação é um sucesso. 

Para a próxima fase, alerta para as temperaturas baixas e a circulação de outros vírus respiratórios. 

Recorda os três cenários pensados para a pandemia, em que o último, mais grave, é caracterizado por uma variante de maior preocupação do coronavírus e uma imunidade com um ano de duração. 

"É fundamental manter a vigilância epidemiológica e a monitorização" especialmente nas populações mais vulneráveis, alerta, bem como a cobertura vacinal. 

Há 6 dias 16 de setembro de 2021 às 15:25

Pedro Pinto Leite, da DGS: "Estamos no fim de uma fase pandémica"

Pedro Pinto Leite foi o primeiro dos peritos a falar, depois da introdução de Marta Temido. O especialista indica que ao longo dos últimos 18 meses se notaram quatro grandes ondas da pandemia, mas que a incidência agora tem uma tendência decrescente. "Estamos no fim de uma fase pandémica", afirma. 

A incidência tem diminuído, bem como a taxa de positividade: "com a mesma intensidade de testagem, temos menos vírus em circulação e menos casos confirmados". A incidência desceu nos grupos dos 10 aos 19 e dos 20 aos 29 - "uma informação importante" face ao retorno às aulas. 

"Globalmente, a positividade está abaixo de 4% em todas as regiões", adianta Pinto Leite. Nos internamentos, houve um decréscimo de 15%. 

"É visível o aumento do número de internamentos por covid-19 depois da introdução da variante Delta em Portugal", aponta.

Há 6 dias 16 de setembro de 2021 às 15:05

Políticos e peritos reúnem-se no Infarmed

Especialistas e políticos voltam hoje ao Infarmed, em Lisboa, para analisar a evolução da pandemia, numa altura em que Portugal está próximo de atingir a meta de 85% da população vacinada contra a covid-19.

Na reunião, que mantém o formato semi-presencial, participam o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, e o primeiro-ministro, António Costa.

Como tem sido habitual, a ministra da Saúde, Marta Temido, e grande parte dos especialistas estarão presentes e, desta vez, os diferentes partidos com assento parlamentar poderão enviar um elemento à reunião. Os restantes acompanharão os trabalhos por videoconferência.

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