Paulo Campos não é arguido no caso do INEM, esclarece PGR
Inquérito que envolve o INEM e investiga suspeitas de corrupção não tem até ao momento qualquer arguido constituído, anunciou a Procuradoria-Geral da República
A Procuradoria-Geral da República esclareceu, esta quinta-feira, que o inquérito que envolve um instituto público e investiga suspeitas de corrupção, participação económica em negócio e abuso de poder não tem até ao momento qualquer arguido constituído.
Esta investigação levou a várias buscas, domiciliárias e a um instituto publico, tendo uma fonte ligada ao processo dito durante a manhã à Lusa que havia um arguido, no caso o ex-presidente do INEM Paulo Campos, cuja casa tinha sido alvo de buscas pela Policia Judiciária. A mesma fonte adiantou que a investigação está relacionada com casos de contratação pública ligados ao INEM.
A Procuradoria-geral da República divulgou ainda durante a manhã desta quinta-feira que as várias buscas decorreram "no âmbito de um inquérito em que se recolhem indícios da prática dos crimes de corrupção activa e passiva, participação económica em negócio e abuso de poder".
"A investigação visa a actuação do responsável principal desse instituto, por factos indiciariamente praticados no exercício das suas funções públicas e com violação dos deveres inerentes", informou a PGR.
A operação está a cargo da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da PJ, é dirigida e tem a participação de magistrados do Ministério Público (MP) da 9ª secção do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa.
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