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Motoristas: Primeiro-ministro avalia capacidade de resposta à greve

11 de agosto de 2019 às 08:13

Greve dos motoristas de matérias perigosas vai avançar após confirmação em plenário dos sindicatos.

O primeiro-ministro desloca-se no domingo à Entidade Nacional para o Setor Energético e reúne-se com o Gabinete Coordenador de Segurança, visando avaliar os preparativos de resposta à greve dos motoristas, disse hoje à Lusa fonte do seu gabinete.

A visita deAntónio Costaà ENSE, autoridade que regula as reservas energéticas do Estado, está prevista para as 11:00 e o ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, estará presente, adiantou a mesma fonte.

Depois de na ENSE se inteirar sobre a capacidade de resposta dos postos de combustível, o primeiro-ministro segue para uma reunião com o Gabinete Coordenador de Segurança, no âmbito do Sistema de Segurança Interna (SSI), para um "briefing operacional" com as forças de segurança sobre os preparativos do dispositivo de resposta à greve.

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, a secretária-geral do SSI, Helena Fazenda, o comandante-geral da GNR, general Botelho Miguel, e o diretor-nacional da PSP, Luís Farinha, estarão presentes na reunião, disse a mesma fonte.

O Governo já admitiu recorrer à requisição civil caso não sejam cumpridos os serviços mínimos decretados (entre 50% e 100%), como resposta à greve dos motoristas de matérias perigosas e de mercadorias.

Hoje de manhã, o primeiro-ministro disse queo Governo não hesitará em exercer as "competências próprias",adotando outras medidas, caso a greve dos motoristas avance e os serviços mínimos fixados não sejam cumpridos.

A greve prevista para arrancar na segunda-feira, por tempo indeterminado, foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e pelo Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM), e confirmada hoje na sequência de um plenário conjunto.

Portugal está a partir de hoje, e até às 23:59 de 21 de agosto, em situação de crise energética, que visa, de acordo com o Governo, "garantir os abastecimentos energéticos essenciais à defesa, ao funcionamento do Estado e dos setores prioritários da economia, bem como à satisfação dos serviços essenciais de interesse público e das necessidades fundamentais da população", segundo refere o comunicado do Conselho de Ministros de quinta-feira.

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