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Moedas "aumentou em 30% a manutenção" do elevador da Glória?
Autarca de Lisboa defendeu, em entrevista à SIC, no domingo à noite, que não há "nenhum erro que possa ser imputado a uma decisão" sua e que investimento na manutenção até aumentou no seu mandato. Não é isso que sugere o relatório de contas do Câmara. No caso dos elétricos, verba foi reduzida desde 2021.
"Se alguém provar que
Carlos Moedas não deu as condições a essa empresa, que o orçamento dessa
empresa diminuiu – que não diminuiu; no meu mandato aumentou 30% - , se alguém provar que essa empresa diminuiu o nível de manutenção aí há
responsabilidade política” e, consequentemente, o autarca promete demitir-se. Em entrevista à SIC, na noite deste domingo, dia 7, Carlos Moedas descartou que haja responsabilidade política por assumir na sequência do acidente do Elevador da Glória que vitimou 16 pessoas e fez mais de 20 feridos. "Não há nenhum erro que possa ser imputado a uma decisão do presidente da câmara", concluiu a partir das premissas já citadas.
Carlos Moedas nega responsabilidade no acidente do Elevador da Glória
DR
Jorge Coelho e a demissão de Entre-os-Rios
Há outra frase de Carlos Moedas, proferida na SIC, a causar estupefação: o presidente afirmou que o antigo ministro socialista Jorge Coelho conhecia "problemas de manutenção" na ponte de Entre-os-Rios antes de esta desabar, em 2001, e que, por isso, se demitiu antes da investigação. O que também não é exato. Jorge Coelho tinha informação sobre danos no pavimento da ponte de Hintze Ribeiro, mas nada saberia sobre problemas estruturais, ao contrário do que Carlos Moedas sugeriu. "A Estradas de Portugal tinha informado que era necessário repor o pavimento. Caminhei em cima da ponte e constatei que de facto a questão era real, mas estava longe de imaginar que era tão alargada", disse o antigo ministro do Equipamento Social ao jornalista Fernando Esteves, autor da biografia de Jorge Coelho, O Todo-Poderoso. O relatório da Comissão de Inquérito, citado pelo Polígrafo, aponta que a descida do leito do rio até ao pilar P4, que estava fragilizado por causa da erosão e extração de areias, foi a causa de destruição da ponte, que originou 59 mortes. E não há nada que indicie que Jorge Coelho soubesse disso, como escreve Fernando Esteves, no Polígrafo.Artigos Relacionados
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