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Ministério da Saúde pede abertura de inquérito ao caso da jovem que teve o bebé na rua

Luana Augusto , Lusa 12 de agosto de 2025 às 14:01

Grávida pediu que fosse enviada uma ambulância para o Carregado. Ao invés disso, solicitaram que se deslocasse até ao hospital de carro.

O Ministério da Saúde pediu à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) a abertura de um inquérito, para que o caso da no meio da rua no Carregado seja investigado, avançou Expresso.
Segundo o semanário, que cita o gabinete de Ana Paula Martins, também os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) encarregados pela gestão da linha SNS24, "abriram uma averiguação interna, a fim de aferir o sucedido". Em comunicado o Ministério da Saúde confirmou a informação afirmando: "O procedimento foi já determinado pelo Inspetor-Geral das Atividades em Saúde para investigar os factos relativos à assistência prestada pela Linha SNS 24 e pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), no momento da ocorrência, bem como à assistência prestada pela Unidade Local de Saúde do Estuário do Tejo à grávida". O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), questionado pela Lusa, afirmou que a Central 112 encaminhou a chamada de socorro, tendo a mesma sido atendida pelo CODU às 10h29 de segunda-feira. O CODU ativou para o local uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Alenquer, às 10h33, e a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Torres Vedras, às 10h37, dado que a de Vila Franca de Xira estava empenhada noutra ocorrência. Segundo o INEM, a mãe e a bebé foram transportadas para o Hospital de Santarém, com acompanhamento do médico da VMER. O Correio da Manhã noticiou esta terça-feira que uma mulher, de 28 anos, deu à luz numa rua do Carregado com a ajuda da família. A mãe da grávida ligou para a linha da Saúde 24 a pedir uma ambulância, mas ao invés disso "mandaram-nos ir de carro", contou. Depois disso, telefonou para o 112, mas "falaram em inglês". Quando os bombeiros chegaram ao local, o bebé já tinha nascido. O comandante dos bombeiros de Alenquer, Daniel Ribeiro, referiu à Lusa que a corporação recebeu uma chamada do CODU, tendo saído uma ambulância para a ocorrência pelas 10h30 e chegado ao local pelas 10h38. "Nunca esteve em causa a assistência", assegurou, sublinhando que a mãe e o recém-nascido foram avaliados e "estavam bem".
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