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Juncker transmitiu solidariedade e condolências pelas vítimas

16 de outubro de 2017 às 20:36

Numa mensagem enviada ao primeiro-ministro, o presidente da Comissão Europeia manifestou total disponibilidade de Bruxelas em auxiliar o Estado português.

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker telefonou hoje ao primeiro-ministro, António Costa, para transmitir solidariedade e condolências pelas vítimas dos incêndios que deflagraram no domingo em Portugal e que já provocaram pelo menos 35 mortos.

De acordo com fonte do gabinete do líder do executivo, durante este telefonema, Jean-Claude Juncker manifestou também total disponibilidade de Bruxelas no sentido de auxiliar o Estado português no combate e na reparação dos danos causados pelos incêndios.

Ainda segundo o Governo, também o comissário europeu para a Ajuda Humanitária e Gestão de Crises, Christos Stylianidesm, esteve em contacto com a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa.

Numa mensagem também dirigida a outros países que foram atingidos por incêndios, em particular a Espanha, ou por tempestades, casos da Irlanda e do Reino Unido, o comissário europeu expressou as suas condolências para todos os que perderam familiares e uma homenagem aos que estiveram envolvidos nas operações para salvar vidas e bens.

"Estamos em constante contacto com as autoridades dos respectivos Estados-membros e os serviços de emergência da União Europeia estão disponíveis para responder", salientou.

Na conversa com a ministra da Administração Interna, o mesmo responsável de Bruxelas adiantou que, através do acionamento do mecanismo de Protecção Civil da União Europeia, será dada assistência às autoridades portuguesas com a disponibilização de meios aéreos de combate aos fogos provenientes de Itália.

"Estes meios aéreos vão operar nas zonas mais afectadas pelos incêndios em Portugal e poderão prestar apoio valioso para os esforços nacionais de emergência", acrescentou.

As centenas de incêndios que deflagraram no domingo - o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades -, provocaram pelo menos 35 mortos e dezenas de feridos, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios.

Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, um fogo que alastrou a outros municípios e que provocou 64 mortos e mais de 250 feridos.

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