Ex-militares portugueses que vão combater na Ucrânia pedem donativos
Mais quatro ex-militares portugueses rumam para a Ucrânia no final da semana e pedem ajuda monetária. "Esta também é uma batalha nossa."
Numa altura em que vão regressar cinco dos sete cidadãos portugueses que estão a combater em território ucraniano, outros quatro ex-militares saem de Portugal esta semana rumo à Ucrânia – e fazem um apelo de donativos à SÁBADO. De acordo com o ex-militar, é possível contribuir por MBWay para o número 930456542 ou para a seguinte conta: CONTA: 0600020673100 | IBAN: PT50003506000002067310028 | BIC SWIFT: CGDIPTPL.
"Esta também é uma batalha nossa. Se ninguém lutar pela democracia, se não formos nós, mais ninguém o fará", afirmou o ex-militar Marcelo Santos à SÁBADO, que está a tratar há duas semanas de reunir uma nova equipa.
Primeiro, arrancaram de Gaia sete ex-comandos e paraquedistas em direção à Ucrânia. O próprio Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) "tem registo de sete cidadãos nacionais (dois deles luso-ucranianos) que contactaram os seus serviços informando da sua deslocação para a Ucrânia a título de 'combatente voluntário'", lê-se na resposta enviada àSÁBADO, na quarta-feira. Agora uma nova leva arranca de Viseu com o objetivo de integrar a equipa de voluntários portugueses que ainda se encontra no terreno.
A primeira leva de voluntários portugueses dispersou-se depois do bombardeamento à base militar de Yavoriv, por forças russas. Alguns chegaram a sinalizar ao MNE a intenção de regressar. "Os cinco cidadãos portugueses manifestaram, entretanto, vontade de abandonar território ucraniano, o que já estarão a fazer", referiu o MNE à SÁBADO esta semana. Outros voluntários portugueses mantém-se em zonas críticas. É o caso de um paraquedista português que permanece em Kiev numa tropa especial, ao lado de voluntários brasileiros, de acordo com informações recolhidas pela SÁBADO.
Com viagem marcada no final da semana, esta nova leva de voluntários portugueses pede donativos, também nas redes sociais. "Apesar de termos garantias mínimas de equipamento (colete, capacete e armamento), estes fundos vão garantir-nos que teremos segurança durante todo o decorrer do teatro de operações", concretizou Marcelo Santos à SÁBADO.
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