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“Estamos a fazer o esforço máximo”, garante Montenegro sobre o combate aos incêndios

Débora Calheiros Lourenço 14 de agosto de 2025 às 21:54

Luís Montenegro anunciou o concurso para a construção do Hospital Central do Algarve e duas barragens na região.

O discurso de Luís Montenegro na reentré política do PSD, na Quarteira, ficou marcado pelo tema dos incêndios. 
Luís Montenegro discursa com apoiantes no evento do partido MIGUEL A. LOPES/LUSA
O líder do Governo referiu que a Festa do Pontal “é sempre um momento de alegria” no entanto garantiu não esquecer “os compatriotas que por estes dias estão confrontados com um flagelo, uma tragédia que nos tem assolado”, numa referência aos incêndios que se fazem sentir sobretudo no centro do país.   “Estamos a fazer o esforço máximo”, reforçou Luís Montenegro antes de referir que o Governo está a fazer um acompanhamento muito próximo, apesar de “discreto”.   Ainda assim, e num tom calmo e menos efusivo do que o normal, Montenegro considerou que mesmo neste contexto o PSD tem o direito de falar com os apoiantes do partido e com o país.   Começando pela área da Saúde, o primeiro-ministro garantiu que, até outubro, vai ser lançado “o concurso internacional para a construção do Hospital Central do Algarve em parceria público-privada”, num investimento de 800 milhões de euros.   Para a região já foi garantido também o financiamento para as barragens de Alportel e Foupana, além de o Ministério do Ambiente estar a trabalhar para a criação de uma “entidade para a gestão integrada da Ria Formosa”.   Ainda sobre o Algarve, Montenegro anunciou o regresso da competição da Fórmula 1 à região no ano de 2027.   O líder do PSD aproveitou o momento para falar pela primeira vez da decisão do Tribunal Constitucional de chumbar a noite Lei dos Estrangeiros, garantindo que as medidas “vão continuar não obstante alguns percalços”. “Quero dizer de forma muito clara: para nós, é normal que o senhor Presidente da República possa ter dúvidas e remetê-las para o Tribunal Constitucional. É normal e deve ser respeitado. O que não é normal é que haja partidos políticos que peçam ao Tribunal Constitucional que faça um juízo político”, afirmou.   No tema da economia o primeiro-ministro recordou que o país tem um recorde de pessoas empregadas e vai mais longe: “Não tenho dúvidas que vamos chegar outra vez ao final do ano com um superávit nas contas públicas”. Montenegro garante ainda que é possível cumprir os objetivos traçados para as contas públicas mesmo "baixando o IRS a meio do ano" ou aumentando o complemento solidário para idosos. Montenegro aproveitou a última parte do seu discurso na Quarteira para anunciar algumas medidas “que não abrem o telejornal mas fazem diferença no dia-a-dia" como a decisão de que ao alterar a morada no Cartão de Cidadão esta é alterada em todas as plataformas do Estado ou o aumento da utilização da inteligência artificial para facilitar os processos administrativos. Para as empresas vai ser criada uma “carteira” ontem vão estar agregados todos os seus documentos e que pode ser utilizada para todas as inscrições em apoios ou programas.  “Vale mesmo a pena acreditar em Portugal”, concluiu.  
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