Ensino volta no país todo, mas há quatro concelhos que recuam no desconfinamento
Salas de espetáculo voltam a abrir portas, os alunos do ensino secundário e superior poderão regressar ao ensino presencial na próxima segunda-feira, mas não em todo o país. Há sete concelhos que não saltam para a terceira fase de desconfinamento.
Terminado o Conselho de Ministros, António Costa anuncia que o país está "em condições de dar o próximo passo" para a terceira fase do desconfinamento.
"Na generalidade do território", disse o primeiro-ministro, os estudantes podem regressar na próxima segunda-feira ao ensino presencial. As lojas do cidadão, as salas de espetáculo, restaurantes, cafés, pastelarias com serviço ao balcão, lojas e centros comerciais voltam também a abrir as portas e a receber clientes, ainda que com limitações de lotação. "Os eventos exteriores poderão ter lugar com um máximo de cinco pessoas por cada cinco metros quadrados", adiantou António Costa. "Relativamente aos casamentos e batizados, terão assistência máxima de 25% relativamente à lotação normal do recinto".
António Costa revelou que há quatro concelhos que recuam no desconfinamento: Moura, Odemira, Portimão e Rio Maior. Estes quatro concelhos têm mais de 240 casos por cem mil habitantes e, por isso, voltam a encerrar as esplanadas e os museus, por exemplos. Nestes locais volta também a estar proibida a circulação entre concelhos.
Já Albufeira, Alandroal, Beja, Carregal do Sal, Figueira da Foz, Marinha Grande e Penela não vão avançar para a terceira fase do desconfinamento, uma vez que registam mais de 120 casos por cem mil habitantes.
Esta semana, durante a reunião no Infarmed, vários especialistas defenderam que a terceira fase de desconfinamento deveria ser adiada, pelo menos, uma semana e alertaram para a probabilidade de aumento do índice de transmissibilidade R(t). Se as cadeias de transmissão não forem controladas, a quarta vaga da pandemia poderá ser inevitável, adiantaram os especialistas ouvidos pela tutela.
Já em relação à vacinação, António Costa disse que "está previsto que, no final deste mês, as pessoas com mais de 70 anos estejam vacinadas". Ainda assim, o primeiro-ministro sublinha que "o risco não desapareceu" e que, por isso, "não basta ser jovem para estar imune à doença".
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