Secções
Entrar

Combate em Monchique vai ser reforçado com dois aviões Canadair de Espanha

06 de agosto de 2018 às 12:23

Durante a manhã, os meios aéreos estiveram impossibilitados de actuar, devido ao intenso fumo originado pelo incêndio.

O combate às chamas em Monchique vai ser reforçado com dois aviões Canadair disponibilizados pelo Governo espanhol, que poderão começar a actuar já durante a tarde, disse esta segunda-feira o secretário de Estado da Protecção Civil.

1 de 10
Monchique incêndios
Foto: LUSA / MIGUEL A. LOPES
Monchique incêndios
Foto: LUSA / MIGUEL A. LOPES
Monchique incêndios
Foto: LUSA / MIGUEL A. LOPES
Monchique incêndios
Foto: LUSA / MIGUEL A. LOPES
Monchique incêndios
Foto: LUSA / MIGUEL A. LOPES
Monchique incêndios
Foto: LUSA / MIGUEL A. LOPES
Monchique incêndios
Foto: LUSA / MIGUEL A. LOPES
Monchique incêndios
Foto: LUSA / MIGUEL A. LOPES
Monchique incêndios
Foto: LUSA / MIGUEL A. LOPES
Monchique incêndios
Foto: LUSA / MIGUEL A. LOPES

"Neste momento, o Governo espanhol já disponibilizou dois Canadair. Caso haja condições de actuar, hoje mesmo à tarde, provavelmente, já cá teremos os dois", adiantou Artur Neves aos jornalistas, durante um balanço da situação do incêndio, perto das 10h00.

Durante a manhã, os meios aéreos estiveram impossibilitados de actuar, devido ao intenso fumo originado pelo incêndio, mas prevê-se que comecem a actuar logo que o fumo se dissipe, disse na ocasião o segundo comandante operacional distrital, Abel Gomes.

A falta de visibilidade também dificultou a avaliação das áreas afectadas pelo fogo por parte das autoridades, que ao início da manhã realizaram um voo de reconhecimento sobre a serra de Monchique.

"O reconhecimento aéreo não nos permitiu ver muito aquilo que nós, em pormenor, queríamos ver, porque o fumo não permitia. Fizemos um reconhecimento muito mais alargado do que aquilo que era o objectivo, em termos de distância", sublinhou.

Questionado pelos jornalistas sobre a defesa das habitações perante o avanço do fogo, Artur Neves disse que a protecção junto às casas foi feita, admitindo que algumas poderão ter sido afectadas e sublinhando que a prioridade é a protecção da vida das pessoas.

"Poderá ter acontecido [habitações afectadas pelo fogo], mas a remoção das pessoas, a protecção da sua vida era a matriz principal da orientação que tinha sido dada", referiu.

O governante enalteceu o empenho de todas as estruturas de Protecção Civil e restantes autoridades, que conseguiram "ir de casa a casa procurando remover de forma atempada os cidadãos que pudessem correr riscos".

Relativamente à área ardida, o governante disse apenas que se trata, seguramente, de uma área "grande", embora não seja possível precisar a extensão afectada, nem seja essa a prioridade.

"Não nos parece que seja muito importante perceber qual é a área, é grande, seguramente, mas não sabemos ainda com total rigor", concluiu.

Às 12h00 o incêndio que pelo quarto dia lavra em Monchique estava a ser combatido por 1.160 operacionais, apoiados por 357 viaturas.

A Lusa não conseguiu confirmar se já estão entretanto reunidas as condições de segurança para a actuação dos meios aéreos.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Artigos recomendados
As mais lidas
Exclusivo

Operação Influencer. Os segredos escondidos na pen 19

TextoCarlos Rodrigues Lima
FotosCarlos Rodrigues Lima
Portugal

Assim se fez (e desfez) o tribunal mais poderoso do País

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela
Portugal

O estranho caso da escuta, do bruxo Demba e do juiz vingativo

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela