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Cinco novos casos no surto de legionella no Grande Porto

12 de novembro de 2020 às 16:41

Estes novos casos foram todos recebidos no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, que desde 30 de outubro já prestou cuidados a 41 doentes diagnosticados com legionella.

O surto de 'legionella' que está a afetar os concelhos Matosinhos, Póvoa de Varzim e Vila do Conde, no distrito do Porto, registou hoje mais cinco novos casos, elevando para 72 o número de pessoas que contraiu a doença.

Estes novos casos foram todos recebidos no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, que, segundo fonte da unidade, desde 30 de outubro já prestou cuidados a 41 doentes diagnosticados com 'legionella', registou cinco óbitos, e tem, de momento, internadas 17 pessoas.

Já no Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim/Vila do Conde, os números não tiveram alteração em relação a quarta-feira, com 25 pessoas diagnosticadas e 16 ainda internadas, mantendo os dois óbitos desde o início do mês.

No Hospital de São João, no Porto, também continuam internadas seis pessoas devido a esta doença, sendo que três estão em enfermaria, uma em cuidados intermédios e duas nos cuidados intensivos.

Assim, no total, desde o início do surto, que continua com origem desconhecida, já morreram sete pessoas das 72 que foram diagnosticadas com a doença, sendo que 39 continuam internadas.

Na quarta-feira, o Ministério Público anunciou a abertura de um inquérito para investigar as causas do surto.

Hoje, o Mar Shopping, em Matosinhos, divulgou que a Delegação de Saúde Pública local esteve no início da semana nas instalações do centro comercial a recolher amostras da água da torre de arrefecimento, repetindo o procedimento em equipamentos semelhantes de outras empresas do concelho.

O Mar Shopping garantiu que promove uma "monitorização constante, com recurso a uma empresa externa credenciada e certificada para o efeito, que faz recolhas mensais da água da torre de arrefecimento para análise de 'legionella' e de outros agentes" e que o relatório do mês de outubro "deu negativo para a presença da bactéria que provoca a doença".

A doença do legionário, provocada pela bactéria 'Legionella pneumophila', contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) de dimensões tão pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares.

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