Aliança fala em "estado permanente de censura" à conduta da polícia
Comissão instaladora nacional do partido denunciou "a falta de efetivos, a falta de condições nas esquadras e viaturas, a necessidade de atribuição de subsídio de risco, a finalização do processo de descongelamento das carreiras e a necessidade de rever o regime de promoções".
O partido Aliança mostrou-se solidário, esta quarta-feira, com a polícia perante o que considerou "um estado permanente de censura à conduta das autoridades" e denunciou as condições em que trabalham os agentes.
O líder do Aliança, Pedro Santana Lopes, reuniu-se, em Lisboa, com representantes do Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL), tendo a oportunidade de manifestar "a sua solidariedade para com as forças da ordem perante aquilo que considera ser um estado permanente de censura à conduta das autoridades".
Em comunicado enviado às redações, a comissão instaladora nacional do partido denuncia "a falta de efetivos, a falta de condições nas esquadras e viaturas, a necessidade de atribuição de subsídio de risco, a finalização do processo de descongelamento das carreiras e a necessidade de rever o regime de promoções como os principais problemas com que se debate esta classe".
"Entre outros, chegaram-nos relatos de polícias que dormem nos seus carros por falta de meios para pagar rendas de casa, quando, simultaneamente, o Ministério das Finanças mantém cativados cerca de 14 milhões de euros das contribuições dos polícias para o serviço de ação social", lê-se na nota hoje divulgada.
Por isso, o Aliança manifestou também "solidariedade perante as dificuldades com que se deparam, diariamente, estes homens e mulheres que asseguram a liberdade".
"Não é possível ter forças policiais motivadas sem que estas, como outras matérias, sejam devidamente resolvidas pelo Governo de Portugal", vincou o partido.
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