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2019 será ano de "opções decisivas" para "o povo", diz Jerónimo de Sousa

27 de dezembro de 2018 às 22:48

Secretário-geral do PCP defende que 2019 será um ano de "opções decisivas" para "o povo", entre uma "política de submissão" e uma "política patriótica e de esquerda".

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, defende que 2019 será um ano de "opções decisivas" para "o povo", entre uma "política de submissão" e uma "política patriótica e de esquerda".

Na sua mensagem de Ano Novo, a divulgar no tempo de antena do partido, na sexta-feira, e no seu canal do Youtube, Jerónimo de Sousa nunca menciona as eleições nacionais, europeias e legislativas - previstas para o próximo ano - mas, fala em "tempo de escolhas".

"2019 será um tempo de escolhas em que o povo será confrontado com opções decisivas quanto ao seu futuro", afirma, para depois se referir à opção entre a "política de submissão" e a "politica patriótica e de esquerda".

O líder dos comunistas, que desde 2015 têm um acordo parlamentar de apoio ao Governo minoritário do PS, faz também um balanço sobre "os avanços" conseguidos nos últimos anos, afirmando a "confiança no futuro".

"É possível fazer de 2019, com a luta dos trabalhadores e do povo, não só um tempo de esperança, mas de novos e mais decididos avanços na melhoria das condições de vida do nosso povo", diz, no vídeo hoje divulgado pelo gabinete de imprensa do PCP.

Olhando para o ano que agora termina, Jerónimo de Sousa reclama para o seu partido alguns dos louros por "defender, repor e conquistar direitos e promover o crescimento económico e o emprego", elogiando também "a luta" dos portugueses para o conseguir.

Como noutras ocasiões, o secretário-geral comunista admite que, apesar dos avanços, "há muito por fazer", dado que "são muitos os constrangimentos que impedem de ir mais longe na resposta aos problemas do país".

E são problemas que persistem "porque persistem em aspectos essenciais as mesmas políticas que conduziram o país ao atraso e à dependência", responsabilizando os partidos de direita, PSD e CDS-PP, mas também do PS.

Uma política "ao serviço dos monopólios, de submissão ao euro e às imposições da União Europeia, que a acção convergente do PS, PSD e CDS tem imposto ao país", acrescenta.

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