A investigação da SÁBADO aos contornos da operação de expansão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) em Espanha, que terá afundado o banco público em "mais de 1.000 milhões de euros" é comentada por muitos dos protagonistas directos, vários especialistas e outros profissionais da banca como sendo "um produto próprio da era". Na verdade, durante anos ninguém questionou o volume de investimento que a CGD estava a fazer em Espanha, nem o elevado grau de risco associado a uma operação dessa dimensão. E nem mesmo o facto de o banco público ter continuado a financiar a economia espanhola numa altura em que já não o fazia às empresas portuguesas.

Pode a CGD ser só um caso próprio da época?

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