Sábado – Pense por si

Rui Hortelão
Rui Hortelão Director da SÁBADO
02 de julho de 2015 às 08:44

Até o melhor que nos pode acontecer é muito mau

A sucessão de acontecimentos do duelo entre a UE e a Grécia é uma pequena amostra do que tem sido colocado aos olhos de todos os europeus. Uma realidade que parece faz -de -conta, mas que é, nem mais nem menos, a nossa triste realidade

Um pouco por todo o mundo os economistas analisam, nos media e em livro, as causas e as consequências das crises económico-financeiras. O petróleo, as recessões, os efeitos do Lehman Brothers, o caos da Grécia, o futuro da União Europeia. O francês Marc Touati fez o mesmo, mas identificou uma relação cíclica entre todos estes momentos: de sete em sete anos, há uma crise económica de grande escala. Pelo menos desde 1973. Os factos sustentam a tese (ver págs. 70 e 71) e a situação que a Europa atravessa em virtude de todos os rombos que o caso grego já provocou reforça o que Touati escreveu emGuérir la France. La Thérapie de Choc(curar a França. A terapia de choque), um livro com prefácio de Maurice Levy, o histórico CEO do Grupo Publicis.

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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.