Sábado – Pense por si

Pedro Marta Santos
Pedro Marta Santos
16 de abril de 2019 às 09:00

As cores que nos desfazem

Esquecemo-nos que nada há de mais volátil ou fictício que as cores. Precisamos de referências como as crianças necessitam de embalo, mas elas traem-nos. É discutível que as cores tenham uma existência real objectiva: são subprodutos da luz

Tomamos as cores como verdades absolutas - vemo-las, logo existem -, mas também como disposições do Universo sobre o nosso confortável mapa emocional. O branco é pureza e quietude. O preto, a dor e o Mal. O vermelho, violência e paixão. O azul, repouso, a tranquilidade. Esquecemonos de que nada há de mais volátil ou fictício que as cores. Precisamos de referências como as crianças necessitam de embalo, mas elas traem-nos.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

Encostar Israel pressionar o Hamas

Falar de "Paz no Médio Oriente" é arriscado. Mas o acordo de cessar-fogo celebrado no Egito foi a melhor notícia desde 7 de outubro de 2023. Desarmar o Hamas e concretizar a saída das IDF de Gaza serão os maiores desafios. Da Ucrânia vêm exemplos de heroísmo e resistência. Em França cresce o fantasma da ingovernabilidade.