Sábado – Pense por si

Pedro Marta Santos
Pedro Marta Santos
16 de abril de 2019 às 09:00

As cores que nos desfazem

Esquecemo-nos que nada há de mais volátil ou fictício que as cores. Precisamos de referências como as crianças necessitam de embalo, mas elas traem-nos. É discutível que as cores tenham uma existência real objectiva: são subprodutos da luz

Tomamos as cores como verdades absolutas - vemo-las, logo existem -, mas também como disposições do Universo sobre o nosso confortável mapa emocional. O branco é pureza e quietude. O preto, a dor e o Mal. O vermelho, violência e paixão. O azul, repouso, a tranquilidade. Esquecemonos de que nada há de mais volátil ou fictício que as cores. Precisamos de referências como as crianças necessitam de embalo, mas elas traem-nos.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.