Sábado – Pense por si

Pedro Marta Santos
Pedro Marta Santos
23 de abril de 2019 às 09:00

Carole Lombard: o excesso feito transcendência

Carole Lombard era uma espiral energética, um dínamo, prodígio alto e esguio de língua ágil, sem contemplações. No seu pessoalíssimo mas imprescindível Dicionário Biográfico do Cinema, David Thomson disse que ela se estava a cagar, e que era conhecida por mostrá-lo

Devia ser proibido morrer aos 34 anos. Jane Alice Peters, uma miúda de olhos-água e cabelos-centeio, morreu aos 34 num desastre de avião, em Janeiro de 1942, apenas cinco semanas depois do ataque japonês a Pearl Harbor, quando ia levantar o moral a um grupo de soldados prestes a alinhar na luta contra os nazis. Ainda teve tempo de fazer 34 filmes sonoros - começou cedo, aos 12, depois do pioneiro do mudo Allan Dwan a descobrir a jogar basebol na rua com um bando de rapazes. Devia estar a ganhar: Carole Lombard (o nome artístico que a Fox lhe engendrou) era uma espiral energética, um dínamo, prodígio alto e esguio de língua ágil, sem contemplações.

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