Sábado – Pense por si

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto
03 de março de 2022 às 08:00

Uma frente de batalha pela Democracia

As democracias ocidentais enfrentam um momento decisivo. Se os ucranianos têm a coragem de se pôr à frente de tanques, os líderes ocidentais têm a obrigação de abandonar a permissividade do passado. Caso contrário, nenhuma nação estará a salvo de um poder maligno como o de Vladimir Putin.

Odia 24 de fevereiro de 2022 será para sempre lembrado como um marco negro da história. Naquela que é a maior violação da soberania de um país europeu desde a II Guerra Mundial, Vladimir Putin ordenou às tropas russas que atravessassem a fronteira da Ucrânia com o objetivo declarado de depor a liderança política de Volodymyr Zelensky e substituí-la por um governo-fantoche, subordinado aos seus próprios interesses. Um governo que, tal como o liderado por Alexander Lukashenko na vizinha Bielorrússia, servisse de tampão não contra a ameaça militar da NATO, mas contra algo que o regime russo teme ainda mais: a propagação da democracia e dos seus valores de liberdade, pluralidade, diversidade, autodeterminação e primado do direito para junto das suas fronteiras.

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