Sábado – Pense por si

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto
03 de março de 2022 às 08:00

Uma frente de batalha pela Democracia

As democracias ocidentais enfrentam um momento decisivo. Se os ucranianos têm a coragem de se pôr à frente de tanques, os líderes ocidentais têm a obrigação de abandonar a permissividade do passado. Caso contrário, nenhuma nação estará a salvo de um poder maligno como o de Vladimir Putin.

Odia 24 de fevereiro de 2022 será para sempre lembrado como um marco negro da história. Naquela que é a maior violação da soberania de um país europeu desde a II Guerra Mundial, Vladimir Putin ordenou às tropas russas que atravessassem a fronteira da Ucrânia com o objetivo declarado de depor a liderança política de Volodymyr Zelensky e substituí-la por um governo-fantoche, subordinado aos seus próprios interesses. Um governo que, tal como o liderado por Alexander Lukashenko na vizinha Bielorrússia, servisse de tampão não contra a ameaça militar da NATO, mas contra algo que o regime russo teme ainda mais: a propagação da democracia e dos seus valores de liberdade, pluralidade, diversidade, autodeterminação e primado do direito para junto das suas fronteiras.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.