Sábado – Pense por si

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto
27 de janeiro de 2020 às 20:55

Kobe Bryant era o rapaz que realizou o nosso sonho

Ver o "Black Mamba" jogar era como assistir ao nosso sonho tornado realidade. Ele encarnava tudo o que nós queríamos ter sido e não conseguimos - mas ele conseguiu.

Para um fã de basquetebol, crescer no final dos anos 1980 significava esperar religiosamente pelo fim-de-semana para ver a "magia da NBA". Se bem me lembro, a televisão portuguesa dava então apenas um jogo semanal - e raras vezes era aquele que queríamos ver. Para acompanharmos o dia-a-dia da NBA, tínhamos de ir à biblioteca espreitar os resultados que iam saindo, com atraso, no Record ou n’A Bola. Seguir ao vivo as equipas e jogadores preferidos era um privilégio só ao alcance daqueles que tinham antena parabólica e conseguiam ver os resumos na CNN ou ver a transmissão dos jogos num canal alemão (seria a ZDF?). A solução era gravar os jogos, ficar com os melhores, e passar as cassetes VHS aos amigos para visualizações intermináveis que aos poucos iam danificando a qualidade da fita.

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