Sábado – Pense por si

Nuno Rogeiro
Nuno Rogeiro
12 de março de 2016 às 08:00

Do cavaquismo ao marcelismo

Está provado que existiu um cavaquismo. Ou dois. Mas haverá mesmo um marcelismo? Certo é que o Estado muda de Chefe, e é importante explicar a alegada renovação na continuidade. Que pode ser espantosa

No Estado Novo, tivemos salazarismo, até 1968, e marcelismo, até ao 25 de Abril. Costuma dizer-se que o primeiro período foi de "certezas", e o segundo de "dúvidas". O primeiro mais voltado para a "autoridade", o segundo para a "liberalização". O primeiro envolto num poder "indiscutível" e "natural", o segundo ensaiando uma "abertura", novos apoios e "consensos". O primeiro centrado na "conservação", o segundo na "mudança".

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