No ano que (se) foi
Para a semana olhamos para o que aí vem. Por agora, olhemos para o que ficou. E a primeira reflexão é sobre as legislativas de março, que mudaram quase tudo no País Político, se bem que não na sociedade em curso.
Para a semana olhamos para o que aí vem. Por agora, olhemos para o que ficou. E a primeira reflexão é sobre as legislativas de março, que mudaram quase tudo no País Político, se bem que não na sociedade em curso.
O infortúnio das grávidas em Portugal é, como os processos judiciais que prescrevem, a corrupção dos outros, o modo como se destratam imigrantes, um momento fatal na desventura da democracia.
O desvio para a direita está falsificar a história do PPD e do PSD, como aliás se viu com a recente AD, e com a transformação de Sá Carneiro numa estátua e numa missa, e não numa herança de pensamento e acção que bem falta faz ao PSD e a Portugal hoje.
Os 61 mil milhões de dólares aprovados no Congresso e promulgados como lei pelo Presidente dos EUA, alteram alguma coisa no (des)equilíbrio de forças, na frente de combate russo-ucraniana?
Guterres liderou um governo hesitante e sonâmbulo na fase final, Sócrates tinha um currículo "surripiado": estas são só algumas das revelações do livro, em forma de entrevista de vida, do jornalista Humberto Simões, em conversa com o ex-ministro Manuel Maria Carrilho. Razões e Paixões foi apresentado esta quarta-feira e a SÁBADO faz a pré-publicação de alguns excertos
O aumento brutal do turismo português, nosso mealheiro para as horas más, está diretamente por trás do frenesim sobre o novo aeroporto de Lisboa.
História do movimento sindical, greves e manifestações populares no pré-Revolução, a mostra "Unidos Venceremos!" tem entrada livre e documenta, no Beato e no Barreiro, os últimos anos do regime.
O homem que cruza política e media ao mais alto nível publica mil páginas de "Memórias" nas quais defende o legado e não perdoa os inimigos: políticos, jornalistas, empresários e estrelas de TV.
Este ensaio faz parte de um livro a publicar pelo autor, na Penguin Random House, até final do ano e que se intitulará "O Império às Costas, Retornados, Racismo e Pós-Colonialismo". Com este trabalho, a SÁBADO inicia uma série “Guerra Colonial: 60 anos, 60 histórias”, que se prolongará até ao final do ano.
O novo Prémio Camões deu o nome de quatro estudantes ao Ministério Público. Mas diz à SÁBADO que nunca teve contactos com a polícia política.
Devem desculpar-se os que olham com fúria ou euforia a continuação ou o impedimento de António Costa, do seu governo e do seu programa. A verdade é que não passaram por grandes tragédias, limitando-se à inflamação num mundo de pequenas medidas, pequenos avanços, pequenos recuos, pequenos desesperos e pequenas esperanças
Para o ex-líder do Bloco de Esquerda o partido "só teve causas unificantes", garantindo que o BE nunca foi cúmplice "com o gangsterismo financeiro".
O pensamento de Lourenço organiza-se em torno de duas ideias. A primeira não é verdadeira e a segunda não é original. O mestre de Vence tornou-se numa espécie de porta-voz do status quo e num senador das letras, investido das funções cardinalícias de administrador não executivo da Gulbenkian
Imagens históricas do Largo do Carmo no 25 de Abril foram captadas por equipas de reportagem que “fugiram” do Lumiar. E só seriam transmitidas no noticiário das 00h20, já na madrugada do dia seguinte.
O CDS/PP está em Congresso. Por trás de todos os discursos, comissões e caras novas, há que perceber o que se passa face à história do partido, e qual será a verdadeira guerra. E a quem interessa a subida à «Primeira Liga».
“Há 50 anos, eu lembro-me”, disse Marcelo Rebelo de Sousa. De que se lembra o Presidente? Das cheias de 1967 – a maior catástrofe natural em Portugal continental desde 1755 – e de como o regime da altura a quis minimizar. E conseguiu