Sábado – Pense por si

Nuno Rogeiro
Nuno Rogeiro
21 de outubro de 2018 às 17:00

Devolver credibilidade à Defesa

Esta é uma oportunidade, embora limitada pela forma de Governo, pelas opções pessoais disponíveis, e pelas continuadas consequências do gravíssimo caso de Tancos, para se recuperarem três anos de desastre na Defesa Nacional. Não vale a pena maldizer o passado, mas é preciso relembrar alguns princípios que deviam guiar a supervisão política nesta área. A seguir, 12 contributos

1. O Ministro da Defesa não é um militar, nem tem de possuir, atrás de si, uma carreira ou experiência militar. Nenhum ministro da defesa, desde a normalização constitucional de 1976, tinha sequer preparação em assuntos da área. A maior parte chegou da política partidária, da Administração Pública, dos Negócios Estrangeiros, da academia. O que se pede aqui é, no entanto, um conhecimento ao menos básico da matéria, uma aprendizagem rápida no lugar, uma sensibilidade para com os problemas envolvidos e o entendimento de que o MDN simboliza a supervisão política das tarefas envolvidas no esforço de defesa.

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