Depois da absolvição de Bruno de Carvalho, alguém deve ter aparecido a comentar, dizendo qualquer coisa como "é a prova de que o sistema funciona" ou "no processo penal, a fase mais importante é o julgamento". Mesmo perante uma aberração, como a acusação por terrorismo, convém dizer aquelas coisas, nem que seja para disfarçar o indisfarçável ridículo de toda a situação. É certo que o sistema acabou por funcionar, mas também é verdade que nenhum juiz ou procurador teve o gesto mais elementar numa situação destas: pedir desculpa.

Prato do dia: terrorismo

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