Sábado – Pense por si

Alberto Gonçalves
Alberto Gonçalves
06 de outubro de 2015 às 08:44

António Costa convenceu-me

Esperei pelos 26 para pedir o cartão de eleitor. Não foi o famoso “sobressalto cívico”: foi apenas o susto provocado pelo regresso esfaimado dos socialistas. Pela primeira vez, votei e votei no PSD. Não adiantou de nada e os resultados são públicos

Como o respectivo segredo, o voto é um direito que muitos tomam erradamente por obrigação. Apesar da propaganda vigente, nem somos obrigados a manter escondidas as nossas escolhas partidárias nem a ter escolhas de todo. Em geral, não as tenho. Ocasionalmente, se o domingo não se proporcionar a actividades mais produtivas, lá me arrasto até ao liceu que frequentei na adolescência para enfiar o papelzinho na urna. E comunico o acto ao mundo, aliás mortinho por conhecer as minhas convicções. Mas a tendência natural, insisto, é ficar convictamente em casa.

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A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.