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João Paulo Batalha
João Paulo Batalha
13 de julho de 2022 às 10:07

O cadáver de José Eduardo dos Santos é um ativo tóxico

A tragicomédia sobre as cerimónias fúnebres do ex-Presidente angolano acaba por ser a justa homenagem a uma figura de que Angola se tem de libertar.

Patriarca da paz e da estabilidade; e patriarca de uma larga elite de multimilionários manhosos. O legado dual de José Eduardo dos Santos está hoje em conflito consigo próprio, na disputa entre o Estado angolano e a sua família (ou parte dela) quanto às cerimónias fúnebres do ex-Presidente, morto na sexta-feira passada, num hospital privado em Barcelona. 

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