A coligação de direita entrou nos últimos 100 dias do seu autodenominado "co-governo de credores" e "protetorado", segundo foi apelidado pelo próprio vice-primeiro-ministro. Sabemos que este governo é, desde a sua génese, assumidamente não só pró-troika, como além-troika. Como também sabemos que a troika pode até ter deixado de fazer visitas trimestrais a Lisboa, mas a sua política continua bem presente em cada decisão do dia-a-dia do governo, não apenas por compulsão, mas acima de tudo por convicção. Desde a saída formal da troika há um ano, nada de substancial mudou na linha política do governo.

Os últimos 100 dias de um estado vassalo

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