
Socialistas começam hoje a votar para eleger Carneiro
Os militantes do PS votam em 15 das 21 federações do partido e, no sábado, vão às urnas os socialistas das restantes seis distritais, Açores, Algarve, Braga, Coimbra, Porto e Viseu.
Os militantes do PS votam em 15 das 21 federações do partido e, no sábado, vão às urnas os socialistas das restantes seis distritais, Açores, Algarve, Braga, Coimbra, Porto e Viseu.
Ao que tudo indica, vai ser o próximo líder do PS. Tem um guião para salvar o que sobrou de 18 de maio.
Pedro Nuno Santos já defendeu que é "importante que haja apenas uma candidatura" do campo político do PS porque "aumenta as possibilidades de vitória".
Durante a manhã, discursará presidente reeleito do PS e serão apresentadas e debatidas as moções políticas de orientação nacional do secretário-geral do PS e também de José Luís Carneiro e Daniel Adrião, seus ex-adversários internos nas diretas de 15 e 16 de dezembro.
Numa FIL quase lotada, a reunião magna socialista arrancou em jeito de despedida. Assistiu-se a vídeos de retrospetiva dos últimos oito anos de governação de Costa, com um best of ao som de indie rock. "Vai deixar saudades, claro", comenta Eduardo Cabrita à SÁBADO.
Presidente da Concelhia do PS de Lisboa defendeu que "a governação das cidades assume um papel central".
O primeiro-ministro demissionário e ex-secretário-geral do PS tem o discurso da noite no 24.º Congresso do PS, em Lisboa. Afirmou que o "diabo não veio" porque "o diabo é a direita e porque os portugueses não devolveram o poder à direita."
O novo líder dos socialistas assegura na prática que, no domingo, último dos três dias do congresso, apenas haverá uma lista em votação para a Comissão Nacional, o órgão máximo partidário entre congressos.
Programa eleitoral do PS vai ter propostas da moção de José Luís Carneiro, apurou a SÁBADO. Em congresso "pacífico" e "unificador", alas pedronunista e carneirista estão unidas e apontam machados de guerra ao PSD.
José Luís Carneiro vai ter uma palavra em várias frentes. Os carneiristas não querem criar “uma fação”, mas também recusam “ficar no bolso” de quem ganhou.
"Eu não sou o candidato que a direita gostava que fosse", disse ainda o novo secretário-geral do Partido Socialista, respondendo às críticas feitas pelo PSD.
"Esta candidatura alcançou um notável resultado. Não tendo sido maioritária teve dos mais elevados resultados das candidaturas não ganhadoras que se desenvolveram até hoje", lembrou.
Primeiro-ministro passou testemunho ao novo líder do PS em mensagem aos militantes.
Nos últimos dias de campanha interna, jogo sujo nos bastidores: candidaturas usaram cadernos eleitorais para telefonar e pressionar a militantes; e sobre os candidatos, correram boatos e ataques.
Secretário-geral socialista garantiu que se reunirá com o seu sucessor no dia seguinte às eleições diretas. "Os portugueses estarão em boas mãos" com os candidatos do PS, assume.
António Costa enviou esta manhã uma mensagem a todos os militantes do PS, no primeiro de dois dias das eleições diretas para a escolha do novo secretário-geral deste partido.