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As Instituições de Ensino Superior são uma construção coletiva, que começa desde o primeiro dia. Quanto maior a exigência dos seus membros, maior será o retorno da instituição.
As Instituições de Ensino Superior são o que cada um dá de si, na exata medida da sua entrega. E, as Instituições de Ensino Superior são, também, o que dão a cada um dos que delas fazem parte. Creio que esta mensagem é essencial no momento em que as Universidades e os Institutos Politécnicos se preparam para abraçar os novos estudantes, que iniciam uma nova, determinante e indelével etapa da sua vida.
Quando um estudante faz a matrícula, acede a muito mais do que um plano curricular. A experiência no ensino superior vai além da sala de aula: o estudante tem ao seu alcance novos lugares de encontro e diferentes formas de interação e de partilha, seja pelas atividades de grupo, associativas, de empreendedorismo ou voluntariado, desportivas e culturais, tão significativas para a alma mater das instituições e para o sentido de pertença a uma comunidade. Ainda que cada um viva a Academia no seu tempo e à sua maneira, há um sentimento que é comum: nunca deixamos de lhe pertencer.
Quando sobra pouco tempo para compreender o outro, a Academia assume-se como escola de valores, com um espaço privilegiado para dialogar, cooperar e coexistir, com base no respeito, na tolerância e na empatia. Para tal, as Instituições de Ensino devem acautelar respostas que permitam aos estudantes serem bem-sucedidos no percurso académico e conciliar as experiências sociais que proporcionam. O grau de envolvimento dos estudantes com a Academia também se mede pela participação nos orgãos de governo, tendo em vista o progresso das faculdades a que pertencem. Esta participação é o reflexo de uma sociedade moderna e democrática, onde o conhecimento sobre o funcionamento das instituições, a transparência e a prestação de contas geram confiança nos membros da comunidade. A Academia impõe-nos uma forma de estar contratualizada para a vida, em que não nos demitimos do nosso papel cívico, e granjeia-nos uma segurança na procura pela verdade, que nos torna cidadãos mais informados, críticos e exigentes.
A evolução para a sociedade do conhecimento colocou as Instituições de Ensino no epicentro do saber, da criatividade, da tecnologia e da inovação. Assim, a falta de ambição, sem consideração pelo tempo e pela qualidade, não é compatível com os novos ventos e convoca as Instituições de Ensino Superior a serem cada vez melhores: ensinar ao nível mais elevado e formar integralmente jovens e adultos, produzir e disseminar ciência a par da transferência para o tecido económico, ser farol de cultura e palco de grandes conquistas que resistem às crises e antecipam o amanhã.
Vejo as Instituições de Ensino como lugares para estar, mas, acima de tudo, para ser. Devem ser espaços para o crescimento pessoal, emocional, de proteção e incentivo das ideias, do saber e do sentir. Devem apoiar os membros da sua comunidade a fazerem uso da liberdade académica, encorajando discussões abertas, participadas e baseadas em evidência, fomentando a pluralidade de exercícios críticos e mobilizando a interação de diferentes áreas do conhecimento. Assim se faz da Academia um lugar de futuro.
Os jovens que estão a entrar no ensino superior sabem que já vai distante o tempo em que havia um emprego para a vida. Como Darwin apregoou, os que sobrevivem são aqueles que tiverem a capacidade de se adaptar. Para que seja assegurada a vantagem competitiva dos diplomados, através da rigorosa formação técnica, científica e ética e do desenvolvimento de competências transversais e digitas, urge um esforço que implica mudanças nos modelos e espaços de ensino-aprendizagem, onde os docentes são a chave do sucesso para a inovação pedagógica e para um ensino de qualidade, que responda às exigências do século XXI e seja motivador. A cultura de excelência na formação especializada e cívica transforma verdadeiramente os estudantes, mas o maior testemunho do impacte da Academia na vida das pessoas é a mobilidade social.
As Instituições de Ensino Superior são uma construção coletiva, que começa desde o primeiro dia. Quanto maior a exigência dos seus membros, maior será o retorno da instituição. O sucesso das Universidades e dos Institutos Politécnicos será o sucesso dos jovens que estes abraçam até ao último dia.
Acredito que a hipnocracia, ao criar imaginários coletivos, pode beneficiar ou boicotar uma governação e influenciar eleições, sempre com consequências destrutivas para as instituições democráticas.
A imigração é uma das áreas que mais preocupação e polarização ocupa no debate público e político, sendo instrumentalizada pelos extremos à direita e à esquerda, por quem quer culpar os imigrantes por tudo e por quem quer ignorar que os imigrantes têm direitos e deveres.
Os centros públicos de Procriação Medicamente Assistida são 10, um número inferior aos 18 centros privados, e a resposta pública é inexistente no Alentejo e no Algarve.
O relatório "O consumidor de comunicações eletrónicas" da ANACOM mostra que 20% dos portugueses entre os 55 e os 64 anos nunca acedeu à internet e que o valor ascende aos 42% entre os 65 e os 74 anos, enquanto a média europeia é de 8% e 22%, respetivamente.
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