Recordamos as aventuras e as peripécias de algumas das mais importantes famílias do País, quando foram obrigadas ao exílio no pós-25 de Abril. Mostramos como pode contribuir para reduzir o desperdício alimentar e revelamos o caos nos centros de saúde.
Um jornalista deve estar sempre de prontidão. Que o diga a redatora principal Ana Taborda. Para fazer o tema de capa desta edição sobre o exílio dos milionários no pós-25 de Abril, tinha pedido uma entrevista ao empresário André Jordan. Aguardava por uma resposta quando recebeu um telefonema de uma assessora a perguntar se podia fazer a entrevista no próprio dia. A resposta foi um "sim", logo seguido de uma pergunta: "A que horas?" Não esperava ouvir do outro lado um "agora" que a fez despachar-se num instante para chegar a Belas o mais rapidamente possível. Quando pediu para gravar a conversa, André Jordan lembrou-se dos seus tempos de jornalista. "Eu fui repórter em menino, e nessa altura gravar era impensável, porque os gravadores eram enormes. Mas os banqueiros e os políticos não gostavam nem que tomasse notas, você tinha de lembrar", contou. Algo que acabou por se refletir na vida pessoal: "Fiquei sempre com uma memória muito fotográfica das frases. E nas brigas conjugais, quando eu dizia você disse e me respondiam ‘não disse’, eu dizia: não, não, tenho a certeza de que disse." Tal como tem a certeza de tudo o que contou à jornalista e que compõe o conjunto de histórias incríveis que lhe recordamos da fuga do País dos representantes das principais fortunas portuguesas.
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Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.