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O partido de extrema-direita conseguiu garantir ainda o segundo lugar na Saxónia, enquanto os partidos que lideram o atual governo ficaram a uma larga distância.
A Alternativa para a Alemanha (AfD) venceu no domingo, 1 de setembro, as eleições no estado oriental da Turíngia. Os resultados, que representam uma "vitória histórica", segundo o principal candidato do partido de extrema-direita,Björn Höcke, representam a primeira vitória da AfD para o parlamento estadual desde o fim da II Guerra Mundial.
REUTERS/Thilo Schmuelgen
A AfD conseguiu obter quase um terço dos votos (32,8%), na Turíngia, enquanto a CDU ficou a nove pontos de diferença (23,6%). Os resultados marcam, assim, uma larga distância face aos partidos que governam atualmente a Alemanha – os sociais-democratas (6,1%), os verdes (3,2%) e o liberal FDP (1,1%).
Na cidade vizinha de Saxónia, a AfD não conseguiu assegurar o primeiro lugar na tabela, com o maior número de votos, contudo, ficou em segundo, tendo obtido 30,6% dos votos - ligeiramente atrás da CDU, que conseguiu obter 31,9% dos votos.
Mais uma vez, ambos os partidos destacaram-se face aos que lideram o atual governo alemão revelando, assim, resultados desastrosos para o centro-esquerda de Olaf Scholz.
O chanceler alemão considerou que os resultados "preocupantes" foram "amargos" e instou os principais partidos a formar governo sem o apoio da extrema-direita, depois de os resultados preliminares terem mostrado que a AfD tinha chegado ao topo nas eleições estaduais. A CDU, contudo, já havia deixado claro que não planeia governar com a extrema-direita, apesar da retórica do seu partido ter inclinado para a direita, no que toca à imigração, desde que Angela Merkel deixou o poder em 2021.
"O nosso país não pode e não deve acostumar-se com isto. A AfD está a prejudicar a Alemanha. Está a enfraquecer a economia, a dividir a sociedade e a arruinar a reputação do nosso país", disse Scholz num comunicado enviado à Reuters.
Já Alice Weidel, co-líder da AfD, disse: "É um sucesso histórico para nós. É a primeira vez que nos tornamos a força mais forte numa eleição estadual. É um requiem para esta coligação [em Berlim]."
O partido extremista, de 11 anos, conquistou os seus primeiros cargos de autarca e de governo distrital no ano passado, mas nunca se juntou a um governo estatal.
O partido de Björn Höcke foi designado como sendo de extrema-direita, tendo sido até multado por usar um slogan nazi.
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