O caso remonta há cinco anos, quando Salvini, então ministro do Interior, bloqueou durante quase três semanas o desembarque em portos italianos de 147 migrantes resgatados no Mediterrâneo pelo navio da ONG espanhola Open Arms, tendo o Ministério Público pedido uma pena de prisão de seis anos.
O vice-primeiro-ministro italiano Matteo Salvini foi esta sexta-feira absolvido, pelo Tribunal de Palermo (Sicília), no julgamento em que era acusado de sequestro e abuso de poder por, em 2019, ter impedido o desembarque de migrantes resgatados por um navio humanitário.
REUTERS/Igor Petyx
Salvini, líder do partido de extrema-direita Liga e atual ministro dos Transportes, sentou-se no banco dos réus por, há cinco anos, quando era ministro do Interior, ter bloqueado durante quase três semanas o desembarque em portos italianos de 147 migrantes resgatados no Mediterrâneo pelo navio da organização não-governamental (ONG) espanhola Open Arms, tendo o Ministério Público pedido uma pena de prisão de seis anos.
De acordo com os três magistrados do tribunal de primeira instância de Palermo que julgaram este processo, e que hoje estiveram reunidos para deliberações durante cerca de oito horas, não ficaram provados os crimes de que Salvini era acusado, designadamente os delitos de sequestro de pessoas e omissão de atos oficiais.
Quando foi lida a sentença a absolvê-lo, escutaram-se muitos aplausos da parte de apoiantes do líder da Liga que estavam presentes na sala de audiências.
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