Sites do Ministério da Defesa, das Forças Armadas e vários bancos ucranianos estão em baixo. Ataque informático lançado no dia em que Rússia anuncia abandonar exercícios fronteiriços.
Vários sitesgovernamentais ucranianos estão em baixo, incluindo os sitesdo Ministério da Defesa, das Forças Armadas e vários bancos, informou o centro de ciber-segurança ucraniano.
REUTERS/Valentyn Ogirenko//File Photo
O ataque começou às 15h, segundo o Pravdaucraniano e terá tornado impossível fazer trasnferências bancárias. De acordo com o centro de ciber-segurança ucraniano, tratou-se de um ataque Ddos ("denial-of-service attack", ou seja, um ataque que impede os sitesde cumprirem as suas funções).
O Ministério da Defesa da Rússia anunciou hoje que algumas das unidades que tinham sido enviadas para próximo das fronteiras da Ucrânia vão regressar aos quartéis de origem por terem terminado os exercícios militares em que estiveram envolvidas.
"As unidades dos Distritos Militares do Sul e do Oeste que cumpriram as suas tarefas já começaram a carregar pessoal e equipamento nos meios de transporte ferroviário e automóvel e começarão hoje a dirigir-se para as suas guarnições militares", disse o porta-voz do ministério, major-general Igor Konashenkov, citado pela agência russa TASS.
Num comentário publicado na rede social Telegram, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, disse que a "propaganda da guerra ocidental" foi hoje humilhada com o anúncio do Ministério da Defesa.
O dia "15 de fevereiro de 2022 ficará para a História como o dia em que a propaganda da guerra ocidental falhou. Humilhada e destruída sem um único tiro disparado", comentou a porta-voz do ministério tutelado por Serguei Lavrov.
O anúncio aconteceu no dia em que o Presidente russo, Vladimir Putin, recebe no Kremlin o chanceler alemão, Olaf Scholz, para falarem sobre a crise.
Scholz deslocou-se a Moscovo depois de ter conferenciado com as autoridades ucranianas em Kiev na segunda-feira.
Os EUA alertaram, na sexta-feira, que a Rússia podia atacar "a qualquer momento" e aconselharam os seus cidadãos a sair da Ucrânia, no que foram seguidos por vários países, incluindo Portugal.
O Ocidente acusou a Rússia de ter concentrado mais de 100.000 tropas nas fronteiras da Ucrânia para invadir novamente o país vizinho, depois de ter anexado a península ucraniana da Crimeia em 2014.
A Rússia negou sempre o desejo de guerra, mas exigiu garantias para a sua segurança, incluindo uma promessa de que a Ucrânia nunca será membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).
Esta exigência foi rejeitada pelo Ocidente, que propôs em troca conversações sobre outros assuntos de segurança, como o controlo de armas ou visitas recíprocas a infraestruturas sensíveis.
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