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União Europeia vai proibir cotonetes e palhinhas de plástico

19 de dezembro de 2018 às 11:56
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A União Europeia acordou a proibição, a partir de 2021, de alguns plásticos como cotonetes, palhinhas e talheres de plástico para reduzir a poluição marítima.

A União Europeia (UE) chegou hoje de madrugada, em Bruxelas, a um acordo para a futura proibição a partir de 2021 de alguns plásticos de utilização única como cotonetes, palhinhas e talheres de plástico para reduzir a poluição marítima.

"O lixo marítimo é um problema global cada vez maior", segundo um comunicado do Conselho de Ministros do Ambiente da UE, que esta noite chegou a um acordo com o Parlamento Europeu sobre a restrição do uso de plásticos.

Segundo um comunicado, se nada for feito, em 2050 haverá mais plásticos do que peixes no mar.

O acordo hoje alcançado necessita ainda de ser formalmente ratificado pelos Estados-membros e pelo Parlamento Europeu (PE), esperando-se que o processo esteja concluído até à primavera de 2019 e possa entrar em vigor em 2021.

A proposta apresentada pela Comissão Europeia em maio prevê a proibição de categorias de produtos que representam 70% dos detritos que poluem oceanos e praias.

Em outubro, o PE aprovou a proposta de Bruxelas, estipulando que em relação a outros produtos de plástico de utilização única, os Estados-membros devem tomar as medidas necessárias para obter uma redução ambiciosa e sustentada de pelo menos 25% até 2025.

Nesta categoria incluem-se caixas para hambúrgueres, sanduíches e saladas, bem como recipientes para frutos, legumes, sobremesas ou gelados.

Os 28 terão ainda de assegurar a recolha seletiva e a subsequente reciclagem de pelo menos 90% das garrafas de plástico descartáveis até 2025.

A fragilidade do que é essencial: proteger a justiça

A recente manifestação dos juízes e procuradores italianos, que envergaram as suas becas e empunharam cópias da Constituição nas portas dos tribunais, é um sinal inequívoco de que mesmo sistemas jurídicos amadurecidos podem ser alvo de ameaças sérias à sua integridade.

Jolly Jumper

Apoiando Marques Mendes, recuso-me a “relinchar” alegremente campanha fora, como parece tomar por certo o nosso indómito candidato naquele tom castrense ao estilo “é assim como eu digo e porque sou eu a dizer, ou não é de forma alguma!”.