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Trump e os processos judiciais. Condenado, mas sem pena para cumprir

Rita Rato Nunes
Rita Rato Nunes 15 de janeiro de 2025 às 23:00

É o primeiro a entrar na Casa Branca condenado por um crime. Ainda não se livrou de todos os outros casos – mas quase. Relatório divulgado por um procurador, esta semana, mostra que Trump teria sido condenado por tentativa de anular o resultado eleitoral de 2020 se não tivesse sido eleito em novembro.

“Nunca antes neste tribunal foram apresentadas circunstâncias tão únicas e notáveis.” É um “caso verdadeiramente extraordinário”, enfatizou o juiz Juan Merchan, antes de anunciar, no último dia 10, que o recém-eleito Presidente dos Estados Unidos seria condenado a uma “dispensa incondicional”. Ou seja, o Supremo Tribunal (de maioria conservadora, com três dos nove juízes nomeados por Donald Trump) decidiu que as 34 acusações de fraude contabilística para encobrir o pagamento de 130 mil dólares à estrela de filmes pornográficos Stormy Daniels de que o recém-eleito Presidente era alvo não deviam ser pagas com prisão, multa ou sequer supervisão da sua liberdade; considerando-se que, qualquer pena, teria influência na capacidade de governação de Trump.

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