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Terrorismo provoca 142 mortes e mil detenções

Dados divulgados no relatório de segurança da Europol

O relatório sobre o terrorismo na União Europeia de 2017 revela que o número de detenções relacionadas com o "terrorismo 'jihadista'" quase duplicou em dois anos na região, passando de 395 em 2014 para 718 em 2016. Ainda segundo o Serviço Europeu de Polícia (Europol), o número de ataques jihadistas passou de 17 em 2015 para 13 em 2016, seis dos quais ligados ao grupo extremista Estado Islâmico.

No ano passado, no conjunto dos países da União Europeia, foram mortas em atentados 142 pessoas, 135 das quais em ataques jihadistas. Foram relatados 142 ataques, incluindo os frustrados, por oito Estados membros da UE, mais de metade (76) pelo Reino Unido, 23 pela França, 17 pela Itália e 10 pela Espanha.

O Reino Unido sofreu já este ano três atentados em menos de três meses, o último dos quais em Londres no passado dia 3, que causou oito mortos, ocorrido menos de duas semanas depois do atentado suicida em Manchester, que matou 22 pessoas.

A Europol assinala que mulheres e jovens adultos, às vezes mesmo crianças, desempenham um papel operacional cada vez mais importante.

Perto de um terço dos detidos tinha 25 anos ou menos, enquanto uma pessoa em quatro (26%) era do sexo feminino, contra 18% em 2015.

O Centro Europeu da Luta contra o Terrorismo da Europol apoiou 127 investigações realizadas no quadro da luta contra o terrorismo em 2016.

No entanto, precisa a Europol, um grande número de atentados não está relacionado com o 'jihadismo': "A maioria dos ataques (99) nos quais foi identificada uma afiliação terrorista foram realizados por extremistas nacionalistas e separatistas".

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.