"Estamos no meio de negociações, e é um processo muito complexo porque a União Europeia (UE) e os EUA formam a maior relação comercial do mundo, avaliada em 1,5 biliões de euros. Portanto, é claro que é complexo", disse, a presidente da Comissão Europeia.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, insistiu esta terça-feira que os Estados Unidos (EUA) e a União Europeia estão a avançar para alcançar um acordo comercial, após o presidente norte-americano ter considerado injusta a proposta europeia.
Michael Kappeler/picture-alliance/dpa/AP Images
Von der Leyen, que se encontra na localidade canadiana de Kananaskis, no sudoeste do país, para participar na cimeira do G7, declarou que as negociações com Washington são complexas, mas que estão a ser feitos progressos.
"O presidente [Donald] Trump e eu tivemos uma conversa boa e intensa na reunião bilateral. Estamos no meio de negociações, e é um processo muito complexo porque a União Europeia (UE) e os EUA formam a maior relação comercial do mundo, avaliada em 1,5 biliões de euros. Portanto, é claro que é complexo", disse, citada pela agência de notícias espanhola EFE.
Nas mesmas declarações, Von der Leyen deu conta de avanços nas negociações.
"Estamos a avançar, o que é positivo, e insisti muito em acelerar o ritmo. Estamos totalmente envolvidos nas negociações e veremos onde elas nos levarão", comentou.
Noutro momento do encontro com a imprensa, a líder europeia indicou que nada está excluído no processo de negociação, incluindo retaliações europeias se os EUA aplicarem tarifas de 50 % a partir de 09 de julho, a data limite que Trump deu para ativar as tarifas se não houver acordo.
"O princípio que seguimos é que nada está acordado até que tudo esteja acordado. Mas também seguimos um segundo princípio: todos os instrumentos permanecem em cima da mesa até que as negociações sejam concluídas. Só então poderemos ver qual é o resultado final", afirmou.
"Estamos a trabalhar intensamente. Na verdade, o meu principal negociador está aqui no G7, e os negociadores norte-americanos também estão aqui. Isso demonstra o quão intensas são as conversações em curso. Há um 'feedback' constante para poder ajustar os detalhes quando necessário. Como disse, são negociações exigentes e intensas", acrescentou Von der Leyen.
A responsável também classificou a cimeira dos sete países mais industrializados como "boa", apesar das diferenças com Trump e do facto de Presidente norte-americano ter decidido precipitadamente abandonar a reunião na noite de segunda-feira, face à crescente escalada do conflito entre Israel e o Irão.
"Tivemos um bom G7: cinco sessões no total, quatro delas ontem [segunda-feira] com o Presidente Trump presente. Há seis declarações, incluindo uma declaração intermédia e uma declaração da presidência. O verdadeiro valor acrescentado do G7 são sempre as conversas francas e abertas, e é claro que as tivemos. Foi uma cimeira intensa e produtiva", destacou.
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