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Seis meses do 7 de outubro. O que esperar da guerra Israel-Hamas?

Leonor Riso
Leonor Riso 07 de abril de 2024 às 10:00

As peritas Diana Soller e Helena Ferro de Gouveia diferem sobre os possíveis resultados das negociações de um cessar-fogo, mas consideram que os objetivos de Israel - eliminar o Hamas e recuperar reféns - se mantêm.

Seis meses depois do ataque terrorista do Hamas em Israel que levou a uma ofensiva militar na Faixa de Gaza, continuam a ser negociadas propostas de cessar-fogo entre as duas partes. Mas que possibilidade de sucesso têm? As duas especialistas ouvidas pela SÁBADO, Diana Soller e Helena Ferro de Gouveia, têm opiniões diferentes. Diana Soller, investigadora no Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa (IPRI-NOVA), admite a sua "pouca esperança" baseada em três fatores: o "conflito fundacional" israelo-palestiniano, a radicalização dos dois principais atores – Likud e Hamas foram os "maiores responsáveis pelo fim dos Acordos de Oslo", lembra –, e a falta de liderança "evidente" do sistema internacional. "Todos fazem com que a resolução breve e por acordo seja muitíssimo complicada", explica.

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