Nascido em Portugal, o discreto José Ribeiro ganha a vida a defender o regime angolano
Santana Barros: "Este tuga é um porco, mas os genuínos merecem. São armados em racistas e únicos donos de Angola." Pergunta número um: quem é Santana Barros? Resposta: um comentador inflamado de um blogue angolano em que foi reproduzido um artigo de opinião publicado originalmente no Expresso. O que nos leva à pergunta número dois, aquela em que se pretende identificar a identidade do alegado "porco". O "porco" é, tudo leva a crer, Henrique Raposo, colunista do Expresso e autor do artigo em causa. O que nos leva à terceira e última questão: o que fez Henrique Raposo para figurar num comentário na surpreendente qualidade de suíno? A resposta está no texto que assinou, sobre o Jornal de Angola, a voz oficial do regime angolano. Escreveu Raposo: "Sei pouca coisa sobre Angola. Sei que não gostava de kizomba nas festas da escola, ou melhor, até dançava aquela metralha sonora, mas preferia a doçura do funaná cabo-verdiano, sei que as angolanas gastam milhares de euros na Rua Castilho, no Corte Inglés ou na Av. da Liberdade, uma vez vi uma senhora angolana comprar 5 mil euros de roupa de bebé com um maço de notas enroladas ali no quarto ou quinto piso do El Corte Inglés (confesso que olhei à volta para ver se estava dentro de um filme), sei que angolanos compram casas no meu antigo bairro com malas de dinheiro."
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A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.