Patrick Nogueira, de 21 anos, saiu para o Brasil precisamente na altura em que cometeu o quadruplo homicídio, que ocorreu em Espanha a 17 Agosto de 2016, na aldeia de Pioz, perto de Guadalajara.
Um jovem brasileiro acusado de matar e desmembrar dois tios e dois primos em Agosto de 2016 foi esta quinta-feira condenado em Espanha a prisão perpétua, pena ainda passível de revisão por uma juíza.
A juíza Maria Elena Mayor Rodrigo leu hoje a sentença aplicada a Patrick Nogueira, que foi também condenado a pagar uma indemnização de 120.000 euros aos pais dos tios e de 18.000 euros para cada um dos seus irmãos.
Patrick Nogueira, de 21 anos, assistiu à leitura da sentença na prisão, através de videoconferência, e, de acordo com a agência Efe, não mostrou reacção à condenação.
O réu havia sido considerado culpado de homicídio premeditado e violência contra menores por um júri, no início do mês.
Patrick Nogueira, de 21 anos, saiu para o Brasil precisamente na altura em que cometeu o quadruplo homicídio, que ocorreu em Espanha a 17 Agosto de 2016, na aldeia de Pioz, perto de Guadalajara.
Na altura dos homicídios, em 2016, os tios de Nogueira tinham cerca de 40 anos e os seus primos um e quatro anos de idade.
Patrick voltou a Espanha em Outubro de 2016, entregando-se à polícia, depois desta ter encontrado restos mortais das vítimas em sacos de plástico na sua casa.
Os advogados do apelidado "desmembrador de Pioz" tentaram provar que o brasileiro sofria de "um distúrbio mental provisório", para tentar atenuar a pena.
Contudo, os nove jurados do tribunal consideraram que o homicida "planeou os seus actos e estava consciente das consequências" dos mesmos.
"Ele sabia a distinção entre o bem e o mal", declararam.
Os procuradores acusaram Nogueira de decepar os seus tios com tesouras de poda.
Prisão perpétua para brasileiro que matou e desmembrou quatro familiares
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Chamar a este projeto de “corredor da paz” enquanto se inscreve o nome de Trump é uma jogada de comunicação que consolida a sua imagem como mediador global da paz.
Cuidarmos de nós não é um luxo ou um capricho. Nem é um assunto que serve apenas para uma próxima publicação numa rede social. É um compromisso com a própria saúde, com a qualidade das nossas relações e com o nosso papel na comunidade.
Prepara-se o Governo para aprovar uma verdadeira contra-reforma, como têm denunciado alguns especialistas e o próprio Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, num parecer arrasador.