Deu negas a Mário Soares, Vítor Constâncio, Jorge Sampaio e a António Costa. Não quis ser ministro da Saúde ou presidente da Câmara de Lisboa, e mais tarde, em 1998, já era primeiro-ministro, também não quis ser presidente da União Europeia. Depois de se demitir do Governo em 2001 correu para as Nações Unidas onde, quatro anos mais tarde, chegou a Alto-comissário para os Refugiados, o cargo que o levou a dar a última nega. António Costa nunca escondeu que o tinha como preferido para Presidente da República, mas Guterres não quis ir a jogo e o lugar ficou para um seu velho conhecido, Marcelo Rebelo de Sousa.

Perfil: A caminhada de ‘Gutres’ até à ONU

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