Médico generalista e presidente da câmara de Treigny, o franco-português está confiante de que pode vencer na segunda volta
Paulo da Silva Moreira é um dos candidatos de A República em Marcha! que passou à segunda volta das eleições legislativas, liderando os resultados na sua circunscrição e integrando o "maremoto" eleitoral do movimento de Emmanuel Macron.
O candidato franco-português da primeira circunscrição de Yonne, no distrito da Borgonha, disse àLusaestar "muito satisfeito" por ter liderado a primeira volta, à frente do candidato de Os Republicanos e da Frente Nacional (FN).
De acordo com os resultados provisórios, Paulo da Silva Moreira conquistou 32,78%, seguido pelo deputado cessante Guillaume Larrivé com 29,88% e pelo representante da FN Ludovic Vigreux com 16,9%.
"Isto significa que fui ouvido e que os eleitores escolheram definitivamente mudar o modo do exercício da política. Eu e o meu suplente somos da sociedade civil e fomos escolhidos por representarmos a renovação", afirmou o candidato que no próximo domingo vai enfrentar o deputado cessante da direita Guillaume Larrivé, "um político de carreira".
Médico generalista e presidente da câmara de Treigny, a cerca de 200 quilómetros a sul de Paris, o franco-português de 52 anos está confiante de que pode vencer na segunda volta.
"É possível. Espero que a mobilização seja a mesma ou melhor. Penso que as pessoas se devem mexer para ajudar A República em Marcha a chegar à Assembleia Nacional. Há um verdadeiro maremoto do Em Marcha! em toda a França. Os resultados são muito bons e a França de amanhã é uma França aberta que vai ter um novo modo de funcionamento", continuou.
Paulo da Silva Moreira, que poderá vir a ser um dos novos rostos lusos de A República em Marcha na Assembleia francesa, nasceu em Cascais e veio para Paris com cinco anos, tendo adquirido a nacionalidade francesa em 1984 e mantido a ligação a Portugal, onde vai "várias vezes por ano".
Antes das primárias do Partido Socialista (PS), Paulo da Silva Moreira tinha sido contactado para se candidatar "sob a bandeira socialista", mas após a vitória de Benoît Hamon decidiu aliar-se a Emmanuel Macron.
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