Sábado – Pense por si

Gangsterdam: túlipas e sangue

Um jornalista assassinado, um rasto de cadáveres, uma cabeça na rua: da droga nasceu uma vaga de crimes brutal.

Um homem sai de uma casa de fast food para ser abatido por uma saraivada de mais de 80 balas. Uma cabeça decepada é deixada à porta de um café, a nuca virada para a rua, como se olhando para dentro, à laia de tenebroso recado. Uma carrinha enfia-se pela sede do principal jornal do país e é incendiada. Depois, alguns dias mais tarde, um foguete antitanque é disparado contra a redação de outro grande diário. O advogado de uma testemunha do Ministério Público num dos maiores julgamentos contra a máfia é morto a tiro em frente da mulher à porta de sua casa em pleno dia.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.