Os incidentes desta sexta-feira surgem cinco dias depois de na terça-feira terem sido mortos 56 presos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus
Quatro dias depois de um motim numa prisão brasileira em Manaus ter provocado mais de 50 mortos, uma rixa na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, a maior prisão do Estado de Roraima, entre duas organizações ligadas ao tráfico de droga, o Primeiro Comando da Capital e o Comando Vermelho, fez pelo menos 33 mortos.
"Nesta madrugada (dia 6) foram registadas 33 mortes na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo. A situação está sob controle o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e a polícia militar estão nas alas do referido presídio", refere um comunicado da secretaria estadual, citado pelo jornal O Globo.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, estas mortes foram uma reacção ao que aconteceu em Manaus, já que diferentes grupos criminosos disputam o controlo das prisões brasileiras. Maioria das vítimas foi decapitada ou foi desmembrada, segundo avança o jornal Estado de São Paulo.
Não foi o primeiro conflito registado no local, que abriga mais de 1,4 mil presos. Em Outubro de 2016 uma rebelião entre membros de facções rivais deixou 10 mortos nesta cadeia brasileira.
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