Sábado – Pense por si

Nova sondagem diminui distâncias entre Bolsonaro e Haddad

26 de outubro de 2018 às 07:26
As mais lidas

Diferença da intenção de voto entre Bolsonaro (56%) e Haddad (44%) caiu seis pontos numa semana. Segunda volta das eleições brasileiras é no dia 28 de Outubro.

A diferença da intenção de voto entre os candidatos presidenciais Jair Bolsonaro (56%) e Fernando Haddad (44%) caiu seis pontos em uma semana, de acordo com uma pesquisa divulgada na noite de quinta-feira pelo Instituto Datafolha.

No anterior levantamento divulgado pelo mesmo instituto, com dados apurados em 17 e 18 de outubro, a diferença era de 59% dos votos válidos para Bolsonaro e 41% para Haddad.

Na sondagem divulgada na quinta-feira foram entrevistados 9.173 eleitores brasileiros em 341 cidades durante o dia de quinta-feira. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Esse resultado considera apenas os votos válidos, excluindo os eleitores que pretendem votar em brancos e os indecisos.

A sondagem confirmou uma tendência reflectida na pesquisa do Instituto Ibope lançada na última terça-feira que também reduziu a distância entre os dois candidatos.

Ao incluir todo o universo eleitoral, Bolsonaro passou de 50% para 48% das intenções de voto, enquanto Haddad cresceu de 35% para 38%.

Por outro lado, 8% dos entrevistados disseram que anulariam ou votariam em branco, enquanto 6% declararam que não sabiam responder.

Quanto à taxa de rejeição, 52% disseram que não votariam "de forma alguma" em Haddad, o que representa uma queda de dois pontos percentuais em relação à semana passada, enquanto 44% disseram o mesmo de Bolsonaro, três pontos acima na mesma comparação.

Na primeira volta das presidenciais brasileiras, disputada no dia 7 de outubro, Bolsonaro ganhou com 46% dos votos contra 29% de Haddad.

A segunda volta das eleições brasileira será disputada no próximo dia 28 de Outubro.

Ajuizando

Naufrágio da civilização

"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".