Além disso, um helicóptero norte-americano também se encaminhou para um conjunto de navios perto da plataforma de petróleo e gás Resalat.
"Os norte-americanos tomaram um passo provocador e pouco profissional ao fazer o aviso e disparando tiros de sinalização contra navios. Os guerreiros do Islão, sem prestarem atenção a este comportamento incomum e pouco convencional dos navios norte-americanos, continuaram a sua missão na área e o porta-aviões e navios que o acompanharam deixaram o local", lê-se no comunicado no Sepah News.
Na terça-feira, um navio da Marinha norte-americana disparou tiros de aviso quando um navio iraniano, no Golfo, ficou a cerca de 137 metros de distância.
O Comando Central das Forças da Marinha norte-americana explicou, em comunicado, que o navio de patrulha, chamado Thunderbolt, disparou depois de a embarcação iraniana ignorar chamadas via rádio, tiros de sinalização e o apito do navio.
Irão vai continuar programa de mísseis com "toda a força"
O Irão vai continuar "com todas as suas forças" o programa de mísseis e condena as novas sanções dos Estados Unidos (EUA), disse hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros do país.
"Nós vamos continuar com todas as nossas forças o nosso programa de mísseis", afirmou Bahram Ghassemi na televisão iraniana, acrescentando que o país "condena a acção hostil e inaceitável dos EUA".
O senado norte-americano aprovou na quinta-feira sanções para punir a Rússia pela sua alegada interferência na eleição presidencial de Novembro passado, ficando agora nas mãos do Presidente aprovar o diploma e passá-lo a lei. O texto aprovado também inclui medidas contra a Coreia do Norte e o Irão, designadamente contra o programa balístico, a violação de direitos humanos e os Guardas da Revolução (acusados de apoiar o terrorismo), entre outros.
"A nossa política no domínio militar e de mísseis é muito clara e diz respeito aos nossos assuntos internos. Outros países não têm o direito de ingeri-lo ou falar sobre isso e certamente não lhes damos esse direito", acrescentou o ministro dos Negócios Estrangeiros.
Bahran Ghassemi acrescentou que o Irão "reserva-se o direito de tomar medidas de retaliação".