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Mohammed bin Salman: De passou-bem, MBS passou a mal

Sara Capelo
Sara Capelo 03 de dezembro de 2018 às 07:00

Chegou em 2017 e as promessas de liberdade abriram-lhe as portas dos líderes mundiais. Mas os milhares de mortos no Iémen, o homicídio de um jornalista e a tortura de opositores ameaçam-lhe a aura de reformador.

O príncipe-estrela da Arábia Saudita é o exemplo de como, em poucos meses, se pode cair do topo do mundo. Em Março ou Abril deste ano, Mohammed bin Salman (ou MBS, qual pop star com direito a sigla) aterrou o seu Boeing 747, com a expressão "Deus vos abençoe" gravada em inglês e árabe por baixo do cockpit, nas principais capitais do mundo – onde era recebido pelos seus líderes. Aconteceu, em Março, com Donald Trump na Casa Branca, António Guterres nas Nações Unidas, Theresa May em Downing Street e Isabel II em Buckingham. E, no mês seguinte, com Emmanuel Macron no Eliseu. Mas também já acontecera com os Presidente chinês Xi Jinping e o russo Vladimir Putin, em 2017.

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