NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Análise do “Media for Democracy Monitor (MDM) 2021” aponta que principais média "continuam a servir bem as democracias contemporâneas" e "não perderam a sua importância para os cidadãos".
Os meios de comunicação não perderam a sua importância para os cidadãos e a procura por notícias continua elevada, segundo uma análise do "Media for Democracy Monitor (MDM) 2021" hoje divulgada.
banca de jornaisJorge Paula
"Apesar das plataformas digitais e de toda a espécie de crises, os meios de comunicação noticiosos não perderam a sua importância para os cidadãos e a procura de notícias continua alta. Os principais média continuam a servir bem as democracias contemporâneas", indicou, em comunicado, o MDM.
De acordo com o estudo, os meios de comunicação lidaram "razoavelmente" com o digital e encontraram forma de manter um "bom nível" de desempenho, apesar dos desafios económicos, políticos e tecnológicos.
Entre os três indicadores do projeto com maior pontuação está o que se refere à auto-perceção dos jornalistas como vigilantes dos poderes (‘watchdog’).
Por outro lado, os jornalistas "identificam-se muito" com a sua missão de repórteres de investigação, função destacada na maioria dos estatutos editoriais, embora existam algumas limitações em termos de recursos.
Nenhum dos 18 países envolvidos no projeto reconheceu a existência de uma "efetiva paridade de género" e dois países afirmaram que esta, bem como as regras básicas da não discriminação, "não são minimamente respeitadas".
Além disso, "a igualdade de género no interior das redações ainda é um problema em grande parte dos casos", concluiu o estudo, sublinhando que, em média, foram atingidos 59% de todos os pontos possíveis neste indicador.
A Suécia é o único país participante que pode ser considerado, neste âmbito, "um modelo a seguir pelos demais", o que significa "um claro e inequívoco apelo" para que os média revejam as suas práticas internas.
O projeto revelou ainda que o "alto nível" de concentração da propriedade dos média poderá desafiar "de modo crítico" a diversidade informativa.
Neste sentido, nenhum país indicou ter níveis de concentração muito baixos e, em quase todos, "a concorrência parece ser fraca, com um reduzido número de grupos controlando todo o mercado mediático".
O processo de digitalização, ao contrário do que as empresas perspetivaram, não contribuiu para equilibrar os níveis de concentração da propriedade tanto ao nível regional, como local.
O projeto "Media for Democracy Monitor 2021" foi desenvolvido por especialistas em comunicação de 18 países e coordenado pela Universidade de Salzburgo.
Para a realização desta análise, os investigadores aplicaram um conjunto de três dezenas de indicadores comuns a cada país.
Adicionalmente, foram realizadas entrevistas a jornalistas e a diretores de órgãos de comunicação social, "de modo a constituírem uma amostra representativa dos meios mais relevantes de cada país".
Num seminário, os investigadores discutiram os indicadores e atribuíram pontos a cada um, dando origem a quatro ‘clusters’ de escalões.
No primeiro escalão (80% do máximo de pontos possível) encontram-se a Dinamarca, Suécia e Reino Unido, enquanto no segundo (70%) estão a Alemanha, Canadá, Finlândia e Países Baixos.
O terceiro escalão (60%), por seu turno, integra a Áustria, Bélgica, Coreia do Sul, Islândia, Itália, Portugal e Suíça, enquanto no quarto (50%) e último escalão encontram-se a Austrália, Chile, Hong-Kong e Grécia.
Média "não perderam importância" e procura de notícias é "alta"
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.