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Marcha do pessoal de saúde é a primeira sem gás lacrimogéneo em Maputo

João Vaz de Almada, em Maputo
João Vaz de Almada, em Maputo 05 de novembro de 2024 às 21:30

O país vive sete dias de greve geral decretada por Venâncio Mondlane, o candidato derrotado de acordo com o veredicto da CNE de Moçambique e que reivindica vitória.

Uma mancha branca cobriu desde cedo a zona da entrada principal do Hospital Central de Maputo, na Avenida Eduardo Mondlane, na capital moçambicana. Hoje foi a vez dos profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, auxiliares e estudantes medicina) se manifestarem, tendo esta sido a única acção de protesto que não terminou com gás lacrimogéneo desde o dia 21 de outubro.

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